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11 de janeiro de 2015

Escatologia - Teologia 17.90 - Desde a Saída da Ordem Para Restaurar e Para Edificar Jerusalém

Escatologia - Teologia 17.90


9.3.2-  “desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas”.

 Para uma melhor compreensão podemos colocar o texto da seguinte forma: “desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, sete   semanas; até ao Ungido, ao Príncipe, sessenta e duas semanas”, isto quer dizer que desde a saída pra a reconstrução de Jerusalém foram 49 anos, concluídos   os 49 anos; conta-se mais 434 anos para então chegarmos ao messias, ao príncipe. “Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido”, com isso   sabemos que as primeiras 69 semanas têm seu fim com a morte do messias; resta-nos saber quando foi seu início, pois é fundamental  para que Jesus Cristo   seja confirmado como aquele que cumpriria esta profecia. O texto nos diz “desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém”, temos nas   Escrituras três editos que tratam da restauração judaica após anos de cativeiro na Babilônia. O primeiro é encontrado em 2Cr 36:22-23, quando Ciro, rei da   Pérsia, decretou a reconstrução do templo em Jerusalém, conforme Deus lhe havia ordenado, e agora era confirmado por suas próprias palavras: “O SENHOR,   Deus dos céus, me deu todos os reinos da terra e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém”, a repetição deste mesmo decreto vemos em  Ed 1:1-  3. Outro decreto encontra-se em Ed 6:3-8, onde o rei Dário reafirma o decreto de Ciro. Em Ed 7:7 Artaxerxes em seu sétimo ano de reinado, decretou auxílio   a Esdras e Neemias dando-lhes autoridade, mantimentos, ouro e prata para o Templo.

É necessário observarmos um detalhe vital em todos estes decretos; eles dizem respeito à reconstrução do templo, e não da cidade de Jerusalém,   condição esta que torna estes decretos incapazes de serem tomados como datas iniciais para se contar o período de 69 semanas, pois o v. 25 nos diz que o   que marcaria o seu inicio seria uma ordem, um decreto para a reconstrução da cidade: “desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém”, e   isto nos leva ao decreto de Artaxerxes em Ne 2:1-8, onde finalmente encontramos a ordem para edificar Jerusalém

No mês de nisã, no ano vigésimo do rei Artaxerxes,(...) O rei me disse: Por que está triste o teu rosto, se não estás doente? (...) Como não me   estaria triste o rosto se a cidade, onde estão os sepulcros de meus pais, está assolada e tem as portas consumidas pelo fogo? (...) Disse-me o rei: Que   me pedes agora? (...) peço-te que me envies a Judá, à cidade dos sepulcros de meus pais, para que eu a reedifique.(...) Aprouve ao rei enviar-me.

A data deste decreto torna-se o ponto inicial das 69 semanas. Todas as cronologias sérias apontam o ano de 445 a.c. como sendo o vigésimo ano de   reinado de Artaxerxes , o texto nos revela que este decreto se deu no mês de nisã (também chamado Abib), mês da páscoa judaica (em nosso calendário está   localizado entre o mês de março e abril). Como a profecia diz que a partir desta data seriam contadas as 69 semanas, devemos atentar para a data em que   Jesus morreu para então confirmarmos se sua morte cumpriu a profecia.

 Jesus morreu durante a comemoração da páscoa que se iniciava com a lua nova, que no ano 32, de acordo com o calendário gregoriano, teve início dia   11 de março as 19:08h (calendário de eventos astronômicos na história), e este horário marca 1:08h do dia seguinte no calendário judaico; 12 de março em   nosso calendário.  

A tradição demonstra que aquele que estivesse fora da cidade deveria ir comemorar a páscoa, chegando pelo menos seis dias antes, sendo assim Jesus   chegou dia 6 de março do ano 32 em Jerusalém, provavelmente numa sexta feira. (Outras datas são utilizadas para a páscoa do ano 32 d.C. Porém, esta foi    utilizada neste trabalho devido ser fruto de pesquisa do autor e não uma simples cópia de estudos já escritos. É importante ressaltar que a diferença entre as   datas propostas é mínima). Concluindo assim, podemos calcular da seguinte maneira: 69 semanas multiplicados por 7 anos de 360 dias (quantidade de dias   dos anos bíblicos), chegamos a 173 880 dias. Isto nos revela um intervalo de 476 anos e alguns dias, multiplicando esses anos por 365 dias de acordo com o   calendário gregoriano, somando a isso 119 dias dos anos bissextos chegamos a 173 859, apenas faltando 21 dias para que a soma seja redonda. Se levarmos   em conta que não sabemos o dia correto do mês em que foi feito o decreto em 445 Ac., e que pode haver falha de alguns dias nos cálculos, chegamos a um   resultado muito satisfatório que prova que a morte de Jesus ocorreu após o fim das 69 (7+62) semanas como predito por Daniel “Depois das sessenta e duas   semanas, será morto o Ungido e já não estará”. Para se provar o contrário é necessário negar não só a narrativa Bíblica como também a história secular.



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