Escatologia - Teologia 17.104
10.3
O FIM DO ACORDO DE PAZ
Nos primeiros três
anos meio de governo do anticristo, sabemos que haverá um acordo que
introduzirá no mundo uma paz aparente, porém Daniel diz que “na metade da semana, fará cessar o
sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador,
até que a destruição, que está
determinada, se derrame sobre ele” (Dn
9:27). O versículo nos diz que devido este rompimento, a besta cessará todos os
sacrifícios judaicos que haviam retornado
com o acordo de paz, agora tendo sido desfeito, ele se revela como o terrível
assolador, que com toda a fúria busca destruir Israel.
Em Apocalipse 12 temos um retrato da fúria de satanás
contra Israel na segunda metade da grande tribulação, por isso se faz
necessário observarmos alguns pontos do
texto.
O texto fala de uma
mulher (v. 1) e esta não pode ser outra coisa a não ser um símbolo que representa
Israel, alguns interpretam como sendo Maria mãe de Jesus, outros como sendo a igreja,
porém nenhuma das duas merece atenção pois estão totalmente fora de cogitação,
e para que houvesse algum paralelo,
teríamos que espiritualizar o texto demasiadamente. A interpretação de que a
mulher é símbolo de Israel torna-se clara, pois vemos que: 1) ela está vestida sol, símbolo sempre ligado a Israel
(Ml 4:2); 2) tem uma coroa de doze estrelas na cabeça, numero que além de
simbolizar as doze tribos, simboliza
governo. Estas estrelas não poderiam ser ligadas aos apóstolos, pois
estes foram mais que doze. 3) A mulher grávida (v. 2) não poderia ser a igreja,
já que não foi a igreja quem concebeu a
Jesus, mas Jesus concebeu a igreja, também não pode ser Maria, porque os fatos
descritos no v. 6 e 14 nunca aconteceram
a ela. 4) o v. 17 indica fortemente se
tratar de Israel, pois vendo que não conseguiu destruir a Jesus se voltou
contra a nação. Tanto Maria quanto à igreja não se enquadram neste versículo, a não ser que
o texto fosse violentamente alegorizado. Por tudo isto fica claro que neste
caso João está falando de Israel e a
luta de satanás para destruir aquele que nasceria para governar o mundo
(v. 5).
Do v.
7 ao 9
vemos o motivo
da fúria de
satanás. Alguns interpretam
estes versículos com
sendo uma tentativa
de Satanás em
subir ao céu
para contender com Deus, os midi
tribulacionistas acham que se trata de uma luta para impedir o arrebatamento da
igreja, há quem diga que se trata de
uma tentativa em
subir ao céu
para impedir o
nascimento de Jesus.
Ao que parece
nenhuma das conjecturas
serve para explicar
o texto. Existe
ainda uma interpretação que coloca o texto como sendo
a queda de Lúcifer o motivo do ódio pela nação que Deus escolheu para revelar o
messias ao mundo; torna-los sacerdotes
messiânicos e fundar seu reino teocrático; fúria esta que acontece de maneira
terrível a partir da segunda metade do período tribulacional (esta parece ser a menos improvável). Todo o
capítulo 12 tem a intenção de mostrar a crescente perseguição de satanás a
Israel tendo o seu momento máximo na
segunda metade da
grande tribulação (v.
10-18). E para
isto faz surgir
um instrumento, um
messias (Ap 13:1-10)
pelo qual derramará
sua ira após
o rompimento do acordo
instituído com Israel.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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