História De Israel – Teologia 31.127
CAPÍTULO 5
XERXES SUCEDE A DARIO, SEU PAI, NO REINO DA PÉRSIA. PERMITE
QUE
ESDRAS, SACERDOTE, RETORNE COM GRANDE NÚMERO DE JUDEUS A
JERUSALÉM E CONCEDE TUDO O QUE ELE DESEJA. ESDRAS OBRIGA OS
QUE
HAVIAM DESPOSADO MULHERES ESTRANGEIRAS A RESTITUÍ-LAS. SUA
MORTE.
NEEMIAS OBTÉM DE XERXES LICENÇA PARA RECONSTRUIR OS MUROS DE
JERUSALÉM E TERMINA ESSA GRANDE OBRA.
443. Esdras 7. Xerxes sucedeu a seu pai, Dario, e não foi
menos herdeiro de sua piedade para com Deus que sucessor no trono. Nada mudou a
respeito do que fora determinado com relação ao culto a Ele, e Xerxes teve
sempre uma grande afeição pelos judeus. Joaquim, filho de jesua, era sumo
sacerdote durante o seu reinado, e Esdras era o primeiro e o mais considerável
dentre todos os sacerdotes que haviam ficado na Babilônia. Era um homem de bem
e muito instruído nas leis de Moisés. Desfrutava grande fama no meio do povo e
era muito amado pelo rei.
Assim, quando resolveu voltar a Jerusalém e levar consigo
alguns judeus que estavam morando na Babilônia, ele obteve desse príncipe
algumas cartas de recomendação endereçadas aos governadores da Síria, nestes
termos: "Xerxes, rei dos reis, a Esdras, sacerdote e leitor da lei de
Deus, saudação, julgando que é de nossa bondade permitir a todos os judeus,
quer sacerdotes, quer levitas, bem como a outros que desejarem voltar a
Jerusalém para lá servir a Deus, nós, com o conselho de nossos sete auxiliares,
concedemos essa graça e vos encarregamos de apresentar ao vosso Deus o que nós
e nossos amigos fizemos voto de lhe oferecer. Damo-vos o poder de levar todo o
ouro e toda a prata que os vossos conterrâneos ainda espalhados pelo reino da
Babilônia quiserem ofertar a Deus, a fim de que seja empregado na aquisição de
vítimas a serem oferecidas sobre o altar, na confecção de vasos de ouro e de
prata para o seu serviço e no que mais vós e vossos irmãos desejarem. Devereis
oferecer também ao vosso Deus os vasos sagrados que vos entregaremos. Damo-vos
o poder de fazer, além disso, tudo o que julgardes conveniente e entendemos que
o fundo necessário deva ser tirado de nosso tesouro. Para isso, estamos
escrevendo ao nosso tesoureiro-mor da Síria e da Fenícia que vos entregue sem
demora tudo o que lhe pedirdes. E, para que Deus seja favorável a nós e à nossa
posteridade, queremos que lhe sejam oferecidas, por nós, cem medidas de trigo,
de conformidade com a Lei. Proibimos a todos os nossos oficiais exigir algo dos
sacerdotes, dos levitas, dos cantores, dos porteiros e dos outros que servem no
Templo de Deus ou impor-Ihes tributos e obrigações. Quanto a vós, Esdras,
usareis da prudência e da sabedoria que Deus vos concedeu para estabelecer na
Síria e na Fenícia juizes que administrem a justiça, e que os já instruídos nas
vossas leis ensinem aos que ainda as ignoram e castiguem com multas ou mesmo com
a morte os que não temerem violar os vossos mandamentos e os nossos".
Esdras, ao receber essa carta, adorou a Deus e deu-lhe
imensas graças, pois só podia atribuir ao seu auxílio demonstrações de bondade
tão extraordinárias da parte do rei. Reuniu em seguida todos os judeus que
estavam na Babilônia, leu-lhes as cartas e, conservando o original, enviou
cópias aos judeus que estavam na Média. Pode-se imaginar a alegria que eles
sentiram por saber da piedade do rei para com Deus e de seu afeto por Esdras. Muitos
decidiram dirigir-se imediatamente à Babilônia com o que possuíam de bens a fim
de irem com Esdras a Jerusalém. Mas o resto dos israelitas não quis abandonar
esse país. Assim, somente as tribos de Judá e de Benjamim voltaram a Jerusalém,
e estão ainda hoje sujeitas, numa parte da Ásia e da Europa, ao domínio dos
romanos. As outras dez tribos permaneceram além do Eufrates, e é incrível o
quanto se multiplicaram.
Dentre os que se dirigiram em grande número a Esdras, havia
muitos sacerdotes, levitas, porteiros, cantores e outros consagrados ao serviço
de Deus. Ele os reuniu ao longo do Eufrates e, depois de jejuarem durante três
dias e orarem a Deus pedindo proteção na viagem, puseram-se a caminho no décimo
segundo dia do primeiro mês do sétimo ano do reinado de Xerxes, sem que Esdras
quisesse receber a escolta da cavalaria, oferecida pelo príncipe, declarando
que confiava no auxílio de Deus, que cuidava dele e de seu povo.
Chegaram no quinto mês do mesmo ano a Jerusalém. Esdras
entregou logo aos que tinham a guarda dos tesouros do Templo e que eram da
descendência dos sacerdotes o depósito sagrado que o rei, os amigos dele e os
judeus que moravam na Babilônia lhe haviam confiado e que consistia de
seiscentos e cinqüenta talentos de prata, vasos de prata no valor de cem
talentos, vasos de ouro no valor de vinte talentos e vasos de cobre, mais
preciosos que o ouro, no peso de doze talentos.
Em seguida, Esdras ofereceu a Deus em holocausto, como a Lei
ordenava, doze touros para a salvação do povo e, pelos pecados, setenta e dois
carneiros e cordeiros e doze bodes. Na Síria e na Fenícia, entregou aos
governadores e oficiais do rei a carta que o soberano lhes escrevera. E, como
não podiam deixar de obedecer, prestaram grandes honras à nação judaica e nos
ajudaram em nossas necessidades. Deve-se a Esdras a honra dessa transmigração.
E ele não somente a idealizou, como também não tenho dúvidas de que a sua
virtude e a sua piedade foram a causa do feliz êxito que Deus lhe quis
outorgar.
444. Pouco tempo depois, ele soube que alguns sacerdotes e
levitas, não querendo se sujeitar à disciplina, haviam, por um insolente
desprezo às leis de seus maiores, desposado mulheres estrangeiras e manchado a
pureza da ordem sacerdotal. Os que lhe deram esse aviso rogaram-lhe que se
armasse do zelo da religião para impedir que o crime de alguns atraísse a
cólera divina sobre todo o povo e os precipitasse de novo na desgraça da qual
acabavam de sair. Como eram de qualidade as pessoas culpadas desse pecado, esse
santo homem, considerando que uma ordem para despedir as mulheres e os filhos
não seria obedecida por eles, foi tomado de tão viva dor que rasgou as próprias
vestes, arrancou a barba e os cabelos e lançou-se por terra banhado em
lágrimas. Os outros homens de bem reuniram-se a ele e juntaram as suas lágrimas
às dele.
Nessa amargura de coração, ele elevou os olhos e as mãos ao
céu e disse: "Tenho vergonha, meu Deus, de ousar levantar os meus olhos ao
céu, quando penso que este povo recai sempre mais no pecado e perde logo a
lembrança dos castigos com que punistes a impiedade de seus maiores. Todavia,
Senhor, como a vossa misericórdia é infinita, tende, por favor, piedade destes
que restaram do antigo cativeiro que suportamos e que quisestes reconduzir à
antiga pátria. Perdoai-lhes, Senhor, mais esse crime e, embora eles mereçam a
morte, não vos canseis de lhes demonstrar a vossa bondade, conservando-lhes a
vida".
Esdras 10. Enquanto assim falava e todos os presentes,
homens e mulheres, choravam com ele, Secanias, que era o primeiro cidadão de
Jerusalém, aproximou-se e disse que, não se podendo duvidar de que os que
tomaram esposas estrangeiras haviam cometido um grande pecado, era preciso
convencê-los a restituí-las, bem como aos filhos que delas haviam gerado, e
castigar os que recusassem obedecer à lei de Deus. Esdras aprovou essa proposta
e fez jejuar os principais sacerdotes, os levitas e o povo, o qual os ajudaria
a obrigá-los a isso. Depois que saiu do Templo, foi para a casa de Joana, filho
de Eliasibe, e passou ali o resto do dia sem comer nem beber, tão abatido
estava pela dor. Mandou em seguida publicar por toda parte que todos os que
haviam voltado da escravidão deveriam vir dentro de dois ou três meses a
Jerusalém, sob pena de serem excomungados e de terem os seus bens confiscados
em favor do tesouro do Templo, segundo o juízo que seria pronunciado pelos
anciãos.
No terceiro dia, que era o vigésimo do nono mês, que os
hebreus chamam tebete, e os macedônios, apeléia, os da tribo de Judá e de
Benjamim dirigiram-se à parte superior do Templo, e os principais
assentaram-se. Esdras levantou-se e disse-lhes que os que haviam desposado
mulheres estrangeiras, contra a proibição da Lei, tinham cometido um grande
pecado e que Deus só tornaria a ser-lhes favorável se as mandassem embora.
Todos responderam em voz alta que o fariam de boa vontade, mas o número delas
era tão grande e a estação tão contrária, pois era inverno, de frio intenso,
que aquilo não podia ser feito imediatamente. Assim, seria necessário um pouco
de paciência. Enquanto isso, os principais dentre o povo que estivessem isentos
desse pecado, ajudados pelos anciãos, informar-se-iam com exatidão a respeito
dos que haviam transgredido a determinação da Lei.
A proposta foi aprovada, e no primeiro dia do décimo mês
começou-se a indagação dos que haviam contraído matrimônio ilícito. A
investigação durou até quase o primeiro dia do mês seguinte, e vários parentes
de Jesua, sumo sacerdote, dos outros sacerdotes, dos levitas e de outros dentre
o povo devolveram imediatamente as suas mulheres, preferindo assim a
observância da Lei à paixão que sentiam por elas, por maior que fosse. Depois
ofereceram a Deus carneiros em sacrifício, para aplacar-lhe a cólera. Eu
poderia citar nomes, mas não julgo necessário. Dessa forma, Esdras remediou o
erro cometido por esses matrimônios profanos e aboliu esse mau costume, no qual
ninguém mais caiu.
No sétimo mês, que era o tempo de se comemorar a festa dos
Tabernáculos, quase todo o povo reuniu-se próximo da porta do Templo, a qual
está do lado do oriente, e rogou a Esdras que lhes desse a lei de Moisés. Ele
consentiu, e essa leitura durou desde a manhã até a tarde. Eles se foram tão
comovidos que derramavam lágrimas, porque aquelas santas leis não somente lhes
mostraram o que eles deviam fazer no tempo presente e no futuro, como também
revelaram que, se as tivessem observado no passado, não teriam caído em tantas
desgraças. Esdras, vendo-os naquela aflição, disse-lhes que se retirassem para
as suas casas e enxugassem as lágrimas, pois não deviam chorar no dia de uma
festa tão solene, e sim alegrar-se e regozijar-se e aproveitar o arrependimento
que demonstravam pelas suas faltas passadas para não cometer outras semelhantes
no futuro. Essas palavras consolaram-nos, e eles celebraram alegremente durante
oito dias essa grande festa, gratos a Esdras pela reforma de seus costumes, e
voltaram cantando hinos de louvor a Deus. Um feito tão importante, somado às
outras obrigações de que a nação lhe era devedora, conquistou-lhe tanta glória
que quando ele terminou os seus dias, em venturosa velhice, enterraram-no em
Jerusalém com grande magnificência. Joaquim, sumo sacerdote, morreu também
nesse mesmo tempo, e Eliaquim, seu filho, substituiu-o.
445. Neemias 1. Depois da morte de Esdras, um judeu dentre
os escravos, de nome Neemias, que era mordomo do rei Xerxes, passeando um dia
fora da cidade de Susã, capital da Pérsia, viu uns estrangeiros que vinham de
províncias distantes e percebeu que eles falavam a língua hebraica.
Aproximou-se deles para perguntar de onde vinham e soube que eram da Judéia.
Perguntou-lhes como ia aquele país, particularmente Jerusalém. Responderam-lhe
que tudo estava em muito mau estado, que as muralhas da cidade estavam em
ruínas e que não havia males que os povos vizinhos não lhes causassem, pois
devastavam continuamente os campos, levavam prisioneiros os habitantes da
cidade, e freqüentemente encontravam-se cadáveres pelas estradas.
Neemias ficou tão desconsolado pela aflição do povo de seu
país que não pôde reter as lágrimas. E, elevando os olhos ao céu, disse a Deus:
"Até quando, Senhor, permitireis que a vossa nação seja perseguida e
torturada por tantos males? Até quando permitireis que ela seja presa de vossos
inimigos?" O sofrimento fez-lhe esquecer até o momento em que se
encontrava, pois vieram dizer-lhe que o rei estava prestes a se pôr à mesa, e
ele correu para servi-lo.
Neemias 2. O príncipe, que estava de bom humor, tendo notado
ao sair da mesa que Neemias estava muito triste, perguntou-lhe o motivo. Ele
respondeu, depois de rogar a Deus em seu coração que tornasse as suas palavras
bem persua-sivas: "Como poderia, majestade, não estar triste pela aflição
de saber a que estado se acha reduzida a cidade de Jerusalém, minha querida
pátria, onde estão os sepul-cros de meus antepassados? Os seus muros estão
completamente em ruínas, e as suas portas, reduzidas a cinzas. Fazei-me,
Senhor, o favor de permitir que eu vá reerguê-las e de fornecer o que falta
para completar a restauração do Templo!"
O soberano recebeu tão bem esse pedido que não somente
concedeu o que ele desejava, como também prometeu escrever aos seus
governadores para que o tratassem com muita honra e o ajudassem em tudo o que
ele desejasse. Acrescentou o príncipe: "Esquecei então a vossa aflição e
continuai a servir-me, com alegria". Neemias adorou a Deus e deu ao rei os
seus humildes e sinceros agradecimentos por tão grande favor. O seu rosto
tornou-se tão alegre quanto antes estava triste.
No dia seguinte, o rei entregou-lhe as cartas endereçadas a
Sadé, governador da Síria, da Fenícia e de Samaria, pelas quais ordenava tudo o
que dissemos há pouco. Neemias partiu com essas cartas para a Babilônia, de
onde levou várias pessoas de sua nação, e chegou a Jerusalém no vigésimo quinto
ano do reinado de Xerxes. Depois de entregar as cartas a Sadé e as que eram
endereçadas aos outros, mandou reunir todo o povo e falou: "Não ignorais o
cuidado que o Deus Todo-poderoso teve de Abraão, de Isaque e de Jacó, nossos
antepassados, por causa da piedade deles e de seu amor pela justiça. E hoje
ainda Ele nos faz ver que não nos abandonou, pois obtive do rei, por auxílio
dEle, permissão para reedificar as nossas muralhas e ultimar a construção do
Templo. No entanto, como não posso duvidar do ódio que nos têm as nações
vizinhas, as quais, quando virem o entusiasmo com que trabalhamos nestas obras,
tudo farão para nos atrapalhar, creio que temos duas coisas a fazer. A primeira
é pormos toda a nossa confiança no auxílio de Deus, que pode sem dificuldade
confundir os desígnios de nossos inimigos. A segunda é trabalhar dia e noite
com ardor infatigável, para terminarmos a nossa empresa sem perda de tempo,
pois este nos é favorável e deve ser para nós muito precioso".
Depois dessas palavras, Neemias ordenou aos magistrados que
mandassem medir o perímetro das muralhas. Dividiu o trabalho entre o povo,
fixou a cada porção um número de aldeias e de vilas, para também trabalharem
com eles, e prometeu ajudá-los o quanto possível. Todos animaram-se com essas
palavras e puseram mãos à obra. Foi então que se começou a chamar de judeus os
que de nossa nação regressaram da Babilônia e da judéia ao país, porque fora
outrora propriedade da tribo de Judá.
Neemias 4 e 6. Quando os amonitas, os moabitas, os
samaritanos e os habitantes da Baixa Síria souberam que a obra progredia,
sentiram grande desgosto, e nada houve que não fizessem para dificultar o
empreendimento: faziam emboscadas aos nossos, matavam os que lhes caíam nas
mãos e, como Neemias era o principal objeto de seu ódio, deram dinheiro a
alguns assassinos, para que o matassem. Procuraram também assustar os judeus
com vãos terrores, fazendo correr o boato de que um exército formado por
diversas nações avançava para atacá-los. Tantos esforços e artifícios acabaram
assustando o povo, e pouco faltou para que abandonassem o empreendimento.
Nada, porém, foi capaz de assustar ou desanimar Neemias.
Intrépido em meio a tantas dificuldades, continuou a trabalhar com mais ardor
do que nunca e fez-se acompanhar por alguns soldados, para lhe servirem de
guardas, não que tivesse medo da morte, mas por saber que os seus concidadãos
perderiam a coragem se não o tivessem mais entre eles para animá-los na
execução de tão santa empresa. Ordenou aos operários que, no trabalho,
mantivessem a espada sempre ao lado e perto de si os seus escudos, para deles
se servirem em caso de necessidade. Colocou trombeteiros de quinhentos em
quinhentos passos, para dar o alarme e obrigar o povo a tomar logo as armas se
aparecessem os inimigos. Ele mesmo fazia, durante toda a noite, a ronda pela
cidade. Para fazer o trabalho progredir não bebia, não comia e não dormia,
exceto quando obrigado pela necessidade. Isso ele fez não por pouco tempo, mas
de forma contínua pelo espaço de vinte e sete meses, que foi o quanto
empregaram na restauração das muralhas da cidade. Por fim, a obra foi
concluída, no nono mês do vigésimo oitavo ano do reinado de Xerxes.
Então Neemias e todo o povo ofereceram sacrifícios a Deus e
passaram oito dias em festas e banquetes de regozijo, o que causou aos sírios
visível desprazer. Neemias, vendo que Jerusalém não estava bastante povoada,
induziu os sacerdotes e os levitas que moravam no campo a vir para a cidade
morar nas casas que ele mandara construir e obrigou os camponeses a lhes trazer
os dízimos (o que eles fizeram com prazer), a fim de que nada os pudesse
impedir de se dedicar inteiramente ao serviço de Deus. Assim, Jerusalém
povoou-se, e esse grande homem, após realizar ainda outras coisas dignas de
mérito, morreu em idade avançada. Era um homem tão bom, justo e zeloso do bem
de sua pátria, a quem ela é devedora de tantos benefícios, que a sua memória
jamais há de perecer entre os judeus.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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