História Do Cristianismo -
Teologia 32.05
ROMA INCENDIADA
Uma noite no mês de julho, no
ano acima citado, os habitantes de Roma foram despertados do sono pelo grito
de "Fogo!" Esta terrível palavra fez-se ouvir simultaneamente em
diversas partes da cidade, e dentro de poucas horas a majestosa capital ficou
envolvida em chamas. A
grande arena situada entre os montes Palatino e Aventino, onde cabiam 150.000
pessoas, em pouco tempo estava ardendo, assim como a maior parte dos edifícios
públicos, os monumentos, e casas particulares.
O fogo continuou por espaço de
nove dias, e Nero, por cujas ordens se tinha praticado este ato tão monstruoso,
presenciou a cena da torre de Mecenas, onde manifestou o prazer que teve em ver
a beleza do espetáculo, e, vestido como um ator, acompanhando-se com a música
da sua lira, cantou o incêndio da antiga Tróia!
O grande ódio que lhe votaram
em conseqüência deste ato, envergonhou-o e tornou-o receoso; e com a atividade
que lhe deu a sua consciência desassossegada, logo achou o meio de se livrar
dessa situação. O rápido desenvolvimento do cristianismo já tinha levantado
muitos inimigos contra essa nova doutrina. Muita gente havia em Roma que estava
interessada na sua supressão - por isso não podia haver nada mais oportuno, e
ao mesmo tempo mais simples para Nero, do que lançar a culpa do crime sobre os
inofensivos cristãos.
Tácito, um historiador pagão,
que não era de modo algum favorável ao cristianismo, fala da conduta de Nero
da seguinte maneira:
"Nem os seus esforços, nem
a sua generosidade para com o povo, nem as suas ofertas aos deuses, podiam
pagar a infame acusação que pesava sobre ele de ter ordenado que se lançasse
fogo à cidade. Portanto, para pôr termo a este boato, culpou do crime, e
infligiu os mais cruéis castigos, a uns homens... a quem o vulgo chamava
cristãos", e acrescenta: "quem lhes deu esse nome foi Cristo, a quem
Pôncio Pilatos, procurador do imperador Tibério, deu a morte durante o reinado
deste.
"Esta superstição
perniciosa, assim reprimida por algum tempo, rebentou de novo, e espalhou-se
não só pela Judéia, onde o mal começara, mas também por Roma, para onde tudo
quanto é mau na terra se encaminha e é praticado. Alguns que confessaram
pertencer a essa seita foram os primeiros a ser presos; e em seguida, por
informações destes prenderam mais uma grande multidão de pessoas,
culpando-as, não tanto do crime de terem queimado Roma, mas de odiarem o gênero
humano".
É quase escusado dizer que os
cristãos não nutriam ó-dio algum pela humanidade, mas sim pela terrível idolatria
que prevalecia em todo o Império Romano; e só por este motivo eram considerados
como inimigos da raça humana.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
Não perca tempo, Indique esta maravilhosa
Leitura
Custo:O Leitor não paga Nada,
Você APENAS DIVULGA
E COMPARTILHA
.
0 Comentários :
Postar um comentário
Deus abençoe seu Comentario