Escatologia - Teologia 17.62
6.3-
A DOUTRINA DA IMINÊNCIA
O pré-tribulacionismo se destaca das outras teorias por
ser a única baseada numa interpretação literal, que, como já vimos, é o método
usado pela própria escritura para se
explicar. Outro ponto importante é o fato de respeitar a doutrina da iminência
como também reafirma-la.
Esta doutrina trata
da condição em que está a igreja quanto à volta de Jesus para arrebata-la, ou
seja, Jesus disse que seria a qualquer momento. A promessa de buscar sua igreja foi feita por
ele mesmo: “Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu
vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar
lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou,
estejais vós também”. ( Jo 14:2-3). Porém, quanto ao tempo em que isto ocorrerá,
Jesus disse que: “daquele Dia e hora ninguém sabe” (Mt 24:36a),
logo, sua vinda é repentina.
Mesmo não havendo sinais específicos que indiquem o
arrebatamento, o prenuncio da grande tribulação já nos serve como “sombra de
sinal”, contudo não devemos atentar
cegamente para estes aparentes sinais e nos esquecermos que sua vinda é iminente. A igreja é constantemente
exortada a vigiar “aguardando a
bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso
Senhor Jesus Cristo” (Tt 2:13); “Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite
havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa”. (Mt
24:43); “Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um
ladrão” (I Ts 5:4).
O pós-tribulacionismo como também o meso-tribulacionismo,
negam este fato, que é o da vinda a qualquer momento. Seus argumentos, em
suma, são:
• Jesus disse que para que ele pudesse
retornar o evangelho deveria ser pregado em todo o mundo (Mt 24:14), sendo
assim sua vinda dependia de um longo
espaço de tempo sinalizando seu retorno e descartando a doutrina da
iminência.
O
equivoco está na interpretação, pois “este evangelho do reino”, acima citado
não são as boas novas, ou seja, o evangelho que Jesus pregava e que hoje a igreja prega. O contexto é claro,
trata-se das boas novas pregada aos Judeus durante a grande tribulação,
possivelmente pelo remanescente (Ap 7),
pelas duas testemunhas (Ap 11:3-13).
• Devido o desdobramento de
acontecimentos da história, sofrimento dos apóstolos e declinio da vida
espiritual dos cristãos no fim dos tempos,
indicam que antes de tudo isso acontecer, Jesus não poderia retornar,
sendo assim não existe um retorno iminente, pois, supostos sinais que o antecedem devem ser cumpridos
cabalmente.
Isto
pode ser verdadeiro se não levarmos em consideração que o curso da história
pode ser interrompido a qualquer momento, ao se comparar com um ladrão disse: “se o pai de família
soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria”, um ladrão
não se limita a roubar apenas de
noite, mas a
qualquer momento. Existem
sinais que de
maneira secundária indicam
o arrebatamento, e
é importante perceber
que estes, primariamente indicam a preparação para
grande tribulação, sendo assim Jesus não está preso a cumprimento de supostos
sinais ou ocorrências na historia para
arrebatar sua igreja.
Por todas as referências bíblicas, (e isto fala mais alto
que qualquer argumentação), e pelos pontos acima discutidos, fica, sem qualquer
sombra de dúvida, confirmada a doutrina
da iminência.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
Não perca tempo, Indique esta maravilhosa
Leitura
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