Escatologia - Teologia 17.59
5.3.3- A ressurreição em Ap 20:4 revela o momento
do arrebatamento.
Um argumento que os pós-tribulacionistas tem por forte é
o da ressurreição, porém não é necessário muito para provar o contrário. O
texto usado para sua afirmação é Ap
20:4-5 onde lemos:
E vi tronos; e
assentaram-se sobre eles aqueles a quem foi dado o poder de julgar. E vi as
almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que não
adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem na mão;
e viveram e reinaram com Cristo durante
mil anos. Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram.
Esta é a primeira ressurreição.
Somente desconhecendo
ou ignorando a doutrina da ressurreição para se afirmar essa interpretação pois
o fato do versículo conter “primeira
ressurreição” não confirma a suposição de esta ser literalmente
“primeira”, querendo indicar que anteriormente não houve outra. Os motivos são
claros:
• A primeira ressurreição não se trata
de primeira em numero, mas em gênero, já que dois tipos de ressurreições são
mencionados por Jesus, uma para a vida
e outra para condenação (Jo 5:29), as quais não podem ser colocadas em mesmo
espaço de tempo, porque a ressurreição da
vida é seguida pelas bodas do cordeiro e o tribunal de Cristo, como
também a ressurreição para condenação é imediatamente seguida pelo juízo.
• O
galardão dos arrebatados
(Ap 4;19:1-10) é
antes da vinda
em glória de
Cristo
(Ap11:15-19;19:11-21), e isto
pode ser confirmado
pela cronologia do livro de
apocalipse, provando assim que não existe relação entre a ressurreição no
momento do arrebatamento da igreja e a
ressurreição de Ap 20:4-6.
• Outro
fato pode ser
visto em Ap
20:4 é que
o texto fala
da ressurreição “daqueles
que foram degolados
pelo testemunho de
Jesus e pela
palavra de Deus”, ou seja, o texto narra a ressurreição dos mártires da
grande tribulação que é o ultimo grupo dos que “são de Cristo” (ICo 15:22-23). Fechado o grupo, Ap 20:5-6
encerra o assunto sobre primeira ressurreição.
Por tudo o que foi apresentado podemos concluir que o
pós-tribulacionismo, ainda que tenha argumentos favoráveis, estes são
insuficientes para que sua teoria seja aceita, e no que se refere aos
seus argumentos acima citados e discutidos nenhum dele é capaz de servir como
base para um arrebatamento após a
grande tribulação.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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