História Da Igreja - Teologia
30.68
CAPÍTULO 13
EPÍLOGO
A reforma protestante foi um marco na
história, dividiu a única instituição que se julgava indivisível, não a igreja
de Jesus Cristo mas uma organização
que quase em sua totalidade havia se
desviado das Escrituras.
A luta em prol da liberdade de culto
não terminou com a reforma, ela apenas tomou forma com ela, muitas mortes
haveriam de vir como a da madrugada de 23 para 24 de agosto de 1572, na França,
enquanto a cidade festejava o dia de são Bartolomeu, Catarina de Médicis, mãe
de Carlos IX rei do
país o persuadiu contra os
protestantes que ali se chamavam Huguenotes ordenando aos soldados que
entrassem na cidade e matassem todos os que
encontrassem pela frente, suas casas
previamente marcadas com uma cruz branca indicaria o local do extermínio de
famílias huguenotes, a matança se estendeu por vários dias chegando ao número
mínimo de vinte mil protestantes podendo ter chegado aos setenta mil.
Os huguenotes tentaram chegar ao
Brasil em 1557, no entanto Villegaignon que viajava com ele os traiu os
entregando as autoridades católicas que os prenderam. Quatro deles foram
presos, Jean du Bourdel, Matthieu Verneuil, Pierre Bourdon e André la Fon , e condenados à morte.
Para a igreja de nossos dias resta,
não só lembranças históricas, mas acima de tudo um exemplo de algo em extinção:
convicção daquilo que se tem crido.
Imagine que uma igreja cristã recém
inaugurada na cidade de Alexandria, no Egito, no primeiro século da nossa era,
escrevesse uma carta aos apóstolos em
Jerusalém. Pense que essa igreja é
formada por convertidos judeus que ouviram a mensagem do Evangelho da Graça de
Deus em uma visita a Jerusalém e depois voltaram para Alexandria. Agora que
voltaram para casa, eles não sabem ao certo o que fazer em seguida. Então ,
nessa carta aos apóstolos eles colocam uma série de questões sobre a vida da
igreja:
Prezados Apóstolos...
Por que é que nos reunimos como povo
de Deus? O que faremos nesses encontros?
Quando deveremos nos reunir? No
sábado?
É importante o local onde nos
reunimos?
Devemos construir um templo como em
Jerusalém? Ou, pelo menos, o prédio de uma sinagoga? Qual o tipo de governo da
igreja que devemos ter?
Como devem ser os líderes que
procuraremos para a igreja? Precisamos mesmo de líderes?
Você imagina a resposta dos
Apóstolos? Acreditaria que os Apóstolos de Jerusalém responderam assim: “Vão
fazendo de qualquer jeito, inventem qualquer coisa, imitem o mundo para atrair
bastante gente”. Você acredita que essa seria a resposta daqueles que ouviram
de Jesus orientações sobre a Igreja?
Como você supõe que os Apóstolos,
responderiam a carta deles? Teriam eles respondido que a igreja estaria livre
para fazer o que quisesse? Que cada igreja deveria apenas orar e seguir a
orientação do Espírito Santo? Que cada congregação deveria ser única e
diferente, livre de influências externas? Que a igreja poderia ser como um
camaleão, mudando segundo as peculiaridades, a moda, os costumes e gostos do
lugar onde está?
Ou os apóstolos teriam respondido com
instruções específicas, teriam informado a maneira particular de fazer as
coisas, com um programa definido e com orientações claras e inequívocas?
Um problema enfrentado pelos crentes
por mais de 2.000 anos, diz respeito exatamente sobre o que deve ser feito
acerca dos padrões e práticas da Igreja. Devemos seguir os padrões do Novo
Testamento? As práticas da Igreja
primitiva são meramente opcionais ou são imperativas para nós? Seriam as
tradições
dos Apóstolos apenas histórias
interessantes sobre as práticas da Igreja ou seriam as orientações dos
Apóstolos uma norma a ser seguida?
Nosso problema é complexo, pois o
Novo Testamento fala muito pouco, no sentido de uma determinação direta, sobre
assuntos da Igreja. Hoje em dia é
usual ignorar os padrões do Novo
Testamento, como sendo eles opcionais. Dois homens versados na Bíblia,
professores em Massachusetts, Fee e Stuart, no
livro “How To Read The Bible For All Its
Worth”, declaram:
“Nossa pressuposição, assim como de
vários outros, é que, a menos que as Escrituras explicitamente nos digam que
devemos fazer determinada coisa, o que
está meramente narrado ou descrito
nunca deve ser aceito como norma” (pág. 97, primeira edição).
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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