História Da Igreja - Teologia
30.51
CAPÍTULO 7
AS 95 TESES DE LUTERO
A condição em que se encontrava a
igreja era inadmissível, tudo havia chegado num ponto insustentável, e foi na
manhã gloriosa de 31 de outubro de 1517, véspera do dia de todos os santos que
Lutero afixou na porta da catedral de Wittenberg as noventa e cinco teses que
redigira contra as práticas papais e as indulgências. Vejamos algumas delas:
6ªTese
O papa não pode perdoar dívida, senão
declarar e confirmar aquilo que já foi perdoado por Deus, ou então o faz nos
casos que lhe foram reservados. Nestes casos, se desprezados dívida em absoluto
deixaria de ser anulada ou perdoada.
7ªTese
Deus a ninguém perdoa a dívida sem
que ao mesmo tempo o subordine, em sincera humildade, ao ministro, seu
substituto
21ªTese
Eis por que erram os apregoadores de
indulgências ao afirmarem ser o homem perdoado de todas as penas e salvo
mediante indulgência do papa
27ªTese
Pregam futilidades humanas quantos
alegam que no momento em que a moeda soa ao cair na caixa a alma se vai do
purgatório.
28ªTese
Certo é que, no momento em que a
moeda soa na caixa, vem lucro, e o amor ao dinheiro cresce e aumenta; a ajuda,
porém, ou a intercessão
da igreja tão só correspondem à
vontade e ao agrado de Deus
32ªTese
Irão para o diabo, juntamente com os
seus mestres, aqueles que julgam obter certeza de sua salvação mediante breves
de indulgência
45ªTese
Deve‐se ensinar aos cristãos que
aquele que vê seu próximo padecer necessidade e a despeito disto gasta dinheiro
com indulgências, não adquire indulgência do papa, mas desafia a ira de Deus
50ªTese
Deve‐se ensinar aos cristãos que se o
papa tivesse conhecimento da traficância dos apregoadores de indulgência,
preferiria ver a basílica de
São Pedro ser reduzida a cinzas a ser
edificada com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.
51ªTese
Deve‐se ensinar aos cristãos que o
papa, por um dever seu, preferiria distribuir o seu dinheiro aos que em geral
são despojados do dinheiro pelos apregoadores de indulgência, vendendo, se
necessário, a própria basílica de São Pedro.
52ªTese
Esperar ser salvo mediante breves de
indulgência é vaidade e mentira, mesmo se o comissário de indulgências e o
próprio papa oferecessem
sua alma como garantia.
53ªTese
São inimigos de Cristo e do papa
quantos por causa da prédica de indulgências proíbem a palavra de Deus nas
demais igrejas.
62ªTese
O verdadeiro tesouro da Igreja é o
santíssimo evangelho da glória e da graça de Deus.
75ªTese
Considerar a indulgência do papa tão
poderosa, a ponto de absolver alguém dos pecados, mesmo que (coisa impossível
de se expressar)
tivesse deflorado a mãe de Deus,
significa ser demente
82ªTese
Haja vista exemplo como este: Por que
o papa não livra duma só vez todas as almas do purgatório, movido pela
santíssima caridade e considerando a mais premente necessidade das mesmas,
havendo santa razão para tanto, quando, em troca de vil dinheiro para a
construção
da basílica de São Pedro, livra
inúmeras delas, logo por motivo bastante infundado?
86ªTese
E: Por que o papa, cuja fortuna é
maior do que a de qualquer Creso, não prefere construir a basílica de São Pedro
de seu próprio bolso em vez
de o fazer com o dinheiro de cristãos
pobres
95ª Tese
E desta maneira mais esperem entrar
no reino dos céus por muitas aflições do que confiando em promessas de paz
infundadas.
Rapidamente as teses se espalharam
por toda a Europa através de cópias que foram feitas por adeptos das idéias de
Lutero. Myconius, contemporâneo
de Lutero chegou a afirmar que: “As
teses em apenas quinze dias percorreram quase toda a cristandade, como se os
anjos fossem os mensageiros”.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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