
Existencialismo
Ainda podemos mencionar o existencialismo, como exemplo de ética humanística. Defendido em diferentes formas por pensadores como Kierkegaard, Jaspers, Heiddeger, Sartre e Simone de Beauvoir, o existencialismo é basicamente pessimista. Existencialistas são céticos quanto a um futuro róseo ou bom para a humanidade; são também relativistas, acreditando que o certo e o errado são relativos à perspectiva do indivíduo e que não existem valores morais ou espirituais absolutos. Para eles, o certo é ter uma experiência, é agir — o errado é vegetar, ficar inerte.
Sartre, um dos mais famosos existencialistas, disse: "O mundo é absurdo e
ridículo. Tentamos nos autenticar por um ato da vontade em qualquer
direção". Pessoas influenciadas pelo existencialismo tentarão viver a vida
com toda intensidade, e tomarão decisões que levem a esse desiderato. Aldous
Huxley, por exemplo, defendeu o uso de drogas, já que as mesmas produziam
experiências acima da percepção normal. Da mesma forma, pode-se defender o
homossexualismo e o adultério.
O existencialismo é o sistema ético dominante em nossa sociedade moderna. Sua influencia percebe-se em todo lugar. A sociedade atual tende a validar eticamente atitudes tomadas com base na experiência individual. Por exemplo, um homem que não é feliz em seu casamento e tem um romance com outra mulher com quem se sente bem, geralmente recebe a compreensão e a tolerância da sociedade.