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25 de janeiro de 2018

História De Israel – Teologia 31.115 (Livro 10 Cap 5) GRANDES VIRTUDES E INSIGNE PIEDADE DE JOSIAS, REI DEJUDÁ. ELE AFASTA COMPLETAMENTE A IDOLATRIA DO REINO E RESTAURA O CULTO A DEUS.

História De Israel – Teologia 31.115
 
CAPÍTULO 5

GRANDES VIRTUDES E INSIGNE PIEDADE DE JOSIAS, REI DEJUDÁ. ELE AFASTA COMPLETAMENTE A IDOLATRIA DO REINO E RESTAURA O CULTO A DEUS.

416. 2 Reis 22. A mãe de Josias, rei de Judá, chamada Jedida, era da cidade de Bozcate. Esse príncipe era tão bom e tão inclinado à virtude que durante toda a sua vida se propôs imitar o rei Davi, tomando-o como modelo. E, desde a idade de doze anos, deu prova ilustre de sua piedade e justiça, pois exortou o povo a renunciar o culto aos falsos deuses e adorar ao Deus de seus antepassados. Começou, a partir de então, a restaurar a antiga observância às leis, com a prudência de quem já era de muito mais idade. Fazia observar inviolavelmente o que piedosamente era determinado. Além dessa prova de sabedoria natural, serviu-se do conselho dos mais velhos e experimentados para restaurar o culto a Deus e restabelecer a ordem em suas terras. Assim, não corria perigo de cair nas faltas que haviam provocado a ruína de alguns de seus predecessores.
Ele mandou indagar de todos os lugares do reino e de Jerusalém onde se adoravam falsas divindades. Ordenou que se cortassem as árvores e derrubassem os altares que lhes eram consagrados e desfez-se com desprezo de tudo o que os outros reis haviam feito para prestar honras e homenagens sacrílegas. Assim, conseguiu tirar o povo de sua louca veneração e levou-o a prestar ao verdadeiro Deus a adoração que lhe era devida. Mandou em seguida oferecer os holocaustos e sacrifícios de costume e nomeou magistrados e censores para a administração de uma exata justiça e para o extremo cuidado em que cada qual cumprisse o seu dever. Ordenou que todas as cidades submetidas ao seu domínio fizessem, por sua ordem, donativos de ouro e prata para a restauração do Templo, como cada qual quisesse, sem se coagir quem quer que fosse. Entregou a direção e a responsabilidade dessa obra a Amasa, governador de Jerusalém, a Safa, secretário, a joatão, intendente dos registros, e a Hilquias, sumo sacerdote. Eles trabalharam com tanta solicitude que logo o Templo foi remodelado e restaurado, e todos comentavam com prazer aquela ilustre demonstração da piedade do devoto rei.
No décimo oitavo ano de seu reinado, ele ordenou ao sumo sacerdote que mandasse fazer taças e vasos para o serviço do Templo, não somente com o restante do ouro e da prata doados para a preparação, mas também com tudo o que estava no tesouro. Ao executar a ordem, o sumo sacerdote encontrou os Livros Santos deixados por Moisés, que eram guardados no Templo. Entregou-os a Safa, o secretário, que os leu e levou-os ao rei. E, depois de informá-lo que tudo o que ele ordenara fora executado, leu-lhe os livros. O piedoso príncipe ficou tão comovido que rasgou as próprias vestes e mandou Safa, o sumo sa-cerdote, e alguns dos que lhe eram mais fiéis falar com a profetisa Hulda, mulher de Salum, que era um homem ilustre e de família nobre. Eles pediram, em nome do rei, que ela aplacasse a cólera de Deus, de modo que Ele lhe fosse favorável (pois tinha motivo para temer o castigo pelos pecados cometidos pelos reis seus predecessores, que transgrediram as leis de Moisés) e ele não fosse expulso de seu país com todo o povo e levado a uma terra estrangeira, onde terminaria miseravelmente a vida.
A profetisa respondeu que comunicassem ao rei que nenhuma prece seria capaz de obter de Deus a revogação de sua sentença: eles seriam expulsos de sua terra e despojados de todas as coisas, porque, tendo violado as santas leis, não se arrependeram, embora tivessem tido tempo suficiente para fazer penitência pelos seus pecados e os profetas os houvessem exortado a isso e predito muitas vezes qual seria o castigo. Assim, Deus os faria cair em todas as desgraças de que haviam sido ameaçados, para que reconhecessem que Deus e os seus profetas nada lhes haviam anunciado de sua parte que não fosse verdadeiro. No entanto, por causa da piedade do rei, Ele retardaria a execução até depois de sua morte. E então não seria mais adiada.
2 Reis 23. Ante essa resposta, o rei ordenou a todos os sacerdotes, a todos os levitas e aos demais súditos que fossem a Jerusalém. Lá reunidos, começou por ler-lhes o que estava escrito nos Livros Santos. Depois colocou-se num lugar elevado e obrigou-os a prometer, com juramento, servir a Deus de todo o coração e observar as leis de Moisés. Eles prometeram e ofereceram sacrifícios para implorar o auxílio divino. O rei, em seguida, ordenou ao sumo sacerdote que verificasse se restava ainda no Templo algum vaso que os reis seus predecessores houvessem oferecido para culto aos falsos deuses. Muitos foram ainda encontrados, e ele os fez reduzir a pó, lançou a poeira ao vento e mandou matar todos os sacerdotes dos ídolos, que não eram da descendência de Arão.
Depois de praticar em Jerusalém todos esses atos de piedade, foi ele mesmo às províncias para destruir inteiramente tudo o que o rei Jeroboão estabelecera em honra aos deuses estrangeiros. Mandou queimar os ossos dos falsos profetas sobre o altar que aquele rei havia construído, cumprindo o que predissera um profeta ao ímpio príncipe, quando este oferecia um sacrifício naquele altar, na presença de todo o povo: que um sucessor do rei Davi, de nome Josias, executaria todas essas coisas. Viu-se assim a sua realização, trezentos e sessenta anos mais tarde.
A piedade de Josias foi ainda além. Ele mandou investigar cuidadosamente todos os israelitas que se haviam salvado do cativeiro assírio e persuadiu-os a abandonar o detestável culto aos ídolos e a adorar, como os seus antepassados, o Deus Todo-poderoso. Não houve cidade, aldeia ou vila em que ele não tivesse mandado fazer, em todas as casas, uma diligente eliminação de tudo o que servira à idolatria. Mandou também queimar todos os carros que os seus predecessores haviam consagrado ao Sol e nada deixou que pudesse levar o povo a um culto sacrílego.
Quando terminou de purificar todo o território, mandou reunir o povo em Jerusalém para lá celebrar a festa dos Pães Ázimos, que nós chamamos Páscoa, e deu ao povo, para a celebração dos festins públicos, trinta mil cordeiros e cabritos e três mil bois. Os principais sacerdotes deram também aos outros sacerdotes dois mil e seiscentos cordeiros. Os principais levitas deram aos outros levitas cinco mil cordeiros e quinhentos bois. Nenhum desses animais deixou de ser imolado segundo a lei de Moisés, pelo cuidado que disso tiveram os sacerdotes. Assim, não houve, desde os tempos do profeta Samuel, uma festa celebrada com tanta solenidade, porque nelas se observaram todas as cerimônias prescritas na Lei e segundo a antiga tradição. O rei Josias, depois de ter vivido em grande paz, cumulado de riquezas e de glória, terminou os seus dias do modo que vou dizer.

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