História De Israel – Teologia 31.116
CAPÍTULO 6
JOSIAS, REI DEJUDÁ, OPÕE-SE À PASSAGEM DO EXÉRCITO DE NECO,
REI DO EGITO, QUE IA FAZER GUERRA AOS MEDOS E AOS BABILÔNIOS. É
FERIDO POR UMA FLECHADA, DE QUE VEM A MORRER. JEOACAZ, SEU FILHO,
SUCEDE-O E É MUITO ÍMPIO. O REI DO EGITO LEVA-O PRISIONEIRO.
QUANDO ELE MORRE, O REI DO EGITO FAZ REI EM SEU LUGAR A ELIAQUIM,
IRMÃO MAIS VELHO DE JEOACAZ, A QUEM CHAMA DE JEOAQUIM.
41 7. Neco, rei do Egito, levado pelo desejo de se tornar
senhor da Ásia, marchou para o Eufrates com um grande exército, para fazer
guerra aos medos e aos babilônios, que haviam devastado o império da Assíria.
Quando chegou próximo da cidade de Megido, no reino de Judá, o rei Josias
opôs-se à sua passagem. Neco mandou dizer-lhe por meio de um arauto que não era
a ele que pretendia atacar, mas que marchava para o Eufrates, e que ele não se
devia opor à sua passagem, pois isso o obrigaria, contra a sua intenção, a
declarar-lhe guerra.
Josias não se deixou comover por essas razões. Permaneceu em
sua resolução, e parece que a sua infelicidade o levava a demonstrar tão grande
altivez. Pois, enquanto dispunha o exército para a batalha e ia de coluna em
coluna, sobre o seu carro, animando os soldados, um egípcio atirou-lhe uma
flecha. Ficou tão ferido que a dor o obrigou a ordenar ao exército que se
retirasse, e ele voltou a Jerusalém, onde veio a morrer por causa do ferimento.
Foi sepultado com grande pompa, no sepulcro de seus antepassados, após viver
trinta e nove anos, dos quais reinou trinta e um.
O povo ficou imensamente aflito com a perda de tão grande
príncipe. Lamentou-o durante vários dias, e o profeta Jeremias compôs versos
fúnebres em seu louvor, os quais ainda hoje são conhecidos. Esse profeta também
predisse — e deixou por escrito — os males que haveriam de afligir Jerusalém e
o cativeiro que sofremos sob os babilônios. Nisso ele não foi o único, pois o
profeta Ezequiel, antes dele, compusera também dois livros sobre esse mesmo
assunto. Eles eram ambos da casta sacerdotal, e Jeremias ficou em Jerusalém,
desde o ano terceiro do reinado de Josias até a destruição da cidade e do
Templo, como direi a seu tempo.
418. Depois da morte
de Josias, seu filho Jeoacaz, que ele tivera de Hamutal, sucedeu-o. Ele tinha
vinte e três anos e foi muito ímpio. O rei do Egito, voltando da guerra de que
acabamos de falar, mandou dizer-lhe que viesse a Hamate, que é uma cidade da
Síria. Lá chegando, fê-lo prisioneiro e como rei em seu lugar colocou Eliaquim,
seu irmão mais velho, porém filho de outra mãe, de nome Zebida, que era da
cidade de Ruma. Deu ao novo rei o nome de Jeoaquim e obrigou-o a pagar todos os
anos um tributo de cem talentos de prata e um talento de ouro. Levou Jeoacaz ao
Egito, onde ele morreu. Jeoacaz reinou somente três meses e dez dias. O rei
Jeoaquim, filho de Zebida, foi também um príncipe muito mau. Não tinha temor de
Deus nem bondade para com os homens.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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