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2 de dezembro de 2013

Escatologia - Teologia 17.04 - O Literalismo

Escatologia - Teologia 17.04

1.2-  O LITERALISMO

Também conhecido como método histórico-gramatical o literalismo difere do alegorismo por interpretar as palavras e frases de uma maneira natural   como elas se apresentam; o Dr J.D. Pentecost define o método literal da seguinte maneira:


“O método literal de interpretação é o que dá a cada palavra o mesmo sentido básico e exato que teria no uso costumeiro, normal,   cotidiano empregada de modo escrito oral ou conceitual”.


Com certeza este é o único método que satisfaz as exigências bíblicas no sentido de trazer uma interpretação equilibrada e dentro de um contexto   correto, ou seja, ele não modifica a idéia inicial que o autor procurou transmitir, mas a explica de maneira coerente. A bíblia foi elaborada por Deus para que   o homem conhecesse seus propósitos e mandamentos e, portanto não permitiria que este mesmo homem interpretasse seus ensinos literais dando a eles   um  novo  sentido,  portanto  Deus  espera  que  suas  palavras  sejam  entendidas  da  maneira  como  ele  as  disse,  é  certo  que  temos  linguagens  figuradas,   simbólicas e alegorias nos textos bíblicos, no entanto o fato deles existirem não obriga ao interprete usar outros métodos, pois por trás das parábolas, tipos,   figuras  e  símbolos  estão  verdades  literais,  sabemos  também  que,  não  podem  ser  interpretados  ao  pé  da  letra,  mas  deve-se  sempre  buscar  dentro  do   contexto, em passagens paralelas, tipos paralelos que tenham a explicação contida na bíblia, a compreensão correta do texto.

Um exemplo de alegoria se vê em João 15:5 quando Jesus diz que Ele é uma videira e seus discípulos os ramos, ou em João 6:51-58 onde diz:

 “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente;... Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne   do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tendes vida em vós mesmos. Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida   eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue é verdadeira bebida. Quem comer a minha carne e   beber o meu sangue permanece em mim, e eu, nele”.

É  obvio  que  Jesus  não  é  uma  videira  ou  um  pão,  nem  também  ele  gostaria  que  literalmente  sua  carne  fosse  comida,  no  entanto  o  que  os  textos   expressam é o fato da comunhão, a ligação que o homem precisa ter com Cristo. Mesmo sendo uma alegoria o texto traz uma verdade literal e absoluta que   não aceita outra interpretação senão a que o texto sugere.  

Vejamos um exemplo de um texto que tem uma linguagem figurada que não pode ser levada ao pé da letra, mas que traz uma verdade literal. Lucas   19:40: “Mas ele lhes respondeu: Asseguro-vos que, se eles se calarem, as próprias pedras clamarão”. Nos é claro que as pedras não falariam, porém usa esta   expressão para advertir aos que se incomodavam com o clamor do povo.





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