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26 de agosto de 2013

Didática - Teologia 11.38 - Por que variar as estratégias no decorrer de um curso? há perigo de se cair num exagero de variações?

Didática - Teologia 11.38


3.5.4. Por que variar as estratégias no decorrer de um curso? há perigo de se cair num exagero de variações? 

As estratégias escolhidas pelo professor favorecem (ou não) o dinamismo das aulas.

As estratégias são um forte elemento de atuação sobre a motivação dos alunos. Uma das maneiras de se tentar controlar a motivação é propor os objetivos aos alunos; mostrando-lhes aonde poderão chegar, cria-se neles a necessidade de chegar lá. Outra maneira é o que se pede dos alunos no decorrer das aulas; assim eles se sentirão mais ou menos envolvidos; mais ou menos responsáveis, mais ou menos participantes, mais ou menos capazes para aprender. 

A variação das estratégias permite que se atenda a diferenças individuais existentes no grupo de alunos da classe. Ou seja, alunos com diferentes estilos de aprendizagem terão suas oportunidades de estabelecer aprendizagens mais significativas no decorrer do curso; se uma única maneira de dar aulas é escolhida, sempre os mesmos alunos serão favorecidos e sempre os mesmos serão prejudicados, e Isto não por um “defeito” pessoal dos alunos, mas porque, como a pesquisa em psicologia atualmente comprova, cada um de nós tem estilos próprios. 

Além disso, a variação das estratégias favorece o desenvolvimento de diversas facetas dos alunos; por exemplo, se um curso todo é dado sob forma de aulas expositivas, não estará desenvolvendo a habilidade de trabalhar em grupo, de se expressar, de resolver problemas, apesar de estar desenvolvendo muito a capacidade de receber informações, de ouvir. 

Para o professor a variação na maneira de dar aulas traz vantagens; também para ele o curso se torna dinâmico. Desafiador, na medida em que exige renovação, informação sobre estratégias, flexibilidade e criatividade ao dar as aulas e avaliação da eficiência das decisões tomadas ao planejar. 

O exagero de variações, transformando-se o curso numa espécie de feira de estratégias, um desfile improfícuo, que pode, ao invés de facilitar a aprendizagem, gerar confusão na cabeça do aluno, apresentando-se o curso para este como uma colcha de retalhos, é perigoso. O parâmetro, repetimos mais uma vez, são os objetivos; as estratégias devem ser apenas meios facilitadores para alcançá-los. Se o professor dispõe dos seus planos, aula a aula, uma revisão deles, de tempos em tempos, permite que tenha uma visão de conjunto e analise se está repetindo ou variando demais as estratégias; e claro que o feedback recolhido dos alunos é outra valiosa fonte para essa análise. 

Um perigo adicional é o do professor se decidir por estratégias que não domina em nível da habilidade, cujos detalhes desconhece, que não sabe como “fechar” ou, principalmente, quando não tem uma consciência clara de que objetivos a estratégia tem maior probabilidade de favorecer. 

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