Didática - Teologia 11.38

3.5.4. Por que variar as estratégias no decorrer de um curso? há perigo de se cair num exagero de variações?

3.5.4. Por que variar as estratégias no decorrer de um curso? há perigo de se cair num exagero de variações?
As
estratégias escolhidas pelo professor favorecem (ou não) o dinamismo das aulas.
As
estratégias são um forte elemento de atuação sobre a motivação dos alunos. Uma
das maneiras de se tentar controlar a motivação é propor os objetivos aos
alunos; mostrando-lhes aonde poderão chegar, cria-se neles a necessidade de
chegar lá. Outra maneira é o que se pede dos alunos no decorrer das aulas;
assim eles se sentirão mais ou menos envolvidos; mais ou menos responsáveis,
mais ou menos participantes, mais ou menos capazes para aprender.
A
variação das estratégias permite que se atenda a diferenças individuais
existentes no grupo de alunos da classe. Ou seja, alunos com diferentes estilos
de aprendizagem terão suas oportunidades de estabelecer aprendizagens mais
significativas no decorrer do curso; se uma única maneira de dar aulas é
escolhida, sempre os mesmos alunos serão favorecidos e sempre os mesmos serão
prejudicados, e Isto não por um “defeito” pessoal dos alunos, mas porque, como
a pesquisa em psicologia atualmente comprova, cada um de nós tem estilos
próprios.
Além
disso, a variação das estratégias favorece o desenvolvimento de diversas
facetas dos alunos; por exemplo, se um curso todo é dado sob forma de aulas
expositivas, não estará desenvolvendo a habilidade de trabalhar em grupo, de se
expressar, de resolver problemas, apesar de estar desenvolvendo muito a
capacidade de receber informações, de ouvir.
Para
o professor a variação na maneira de dar aulas traz vantagens; também para ele
o curso se torna dinâmico. Desafiador, na medida em que exige renovação,
informação sobre estratégias, flexibilidade e criatividade ao dar as aulas e
avaliação da eficiência das decisões tomadas ao planejar.
O
exagero de variações, transformando-se o curso numa espécie de feira de
estratégias, um desfile improfícuo, que pode, ao invés de facilitar a aprendizagem,
gerar confusão na cabeça do aluno, apresentando-se o curso para este como uma
colcha de retalhos, é perigoso. O parâmetro, repetimos mais uma vez, são os
objetivos; as estratégias devem ser apenas meios facilitadores para
alcançá-los. Se o professor dispõe dos seus planos, aula a aula, uma revisão
deles, de tempos em tempos, permite que tenha uma visão de conjunto e analise
se está repetindo ou variando demais as estratégias; e claro que o feedback
recolhido dos alunos é outra valiosa fonte para essa análise.
Um
perigo adicional é o do professor se decidir por estratégias que não domina em
nível da habilidade, cujos detalhes desconhece, que não sabe como “fechar” ou,
principalmente, quando não tem uma consciência clara de que objetivos a
estratégia tem maior probabilidade de favorecer.
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