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12 de outubro de 2017

História De Israel – Teologia 31.40 (Livro 4 Cap 1) MURMURAÇÃO DOS ISRAELITAS CONTRA MOISÉS. ELES ATACAM OS CANANEUS SEM SUA ORDEM E SEM TER CONSULTADO A DEUS. SÃO POSTOS EM FUGA, COM GRANDES PERDAS. RECOMEÇAM A MURMURAR.

História De Israel – Teologia 31.40

Livro Quarto

CAPÍTULO 1

MURMURAÇÃO DOS ISRAELITAS CONTRA MOISÉS. ELES ATACAM OS
CANANEUS SEM SUA ORDEM E SEM TER CONSULTADO A DEUS. SÃO POSTOS
EM FUGA, COM GRANDES PERDAS. RECOMEÇAM A MURMURAR.

151. Números 14. Por maiores que fossem as penas sofridas pelos israelitas no deserto, nada os afligia mais que o fato de Deus não lhes permitir guerrear contra os cananeus. Eles não queriam obedecer às ordens de Moisés, que lhes havia mandado ficar em descanso, e, convencidos de não terem necessidade do auxílio dele para vencer os inimigos, acusavam-no de querer deixá-los sempre naquela miséria, a fim de que não pudessem passar sem ele.
Assim, resolveram empreender essa guerra, na certeza de que não era em consideração a Moisés que Deus os favorecia, mas porque Ele se havia declarado protetor deles, como o fora de seus antepassados; que Ele, depois de os haver libertado da servidão, por causa da virtude deles, lhes daria a vitória se combatessem valentemente; que eram bastante fortes por si mesmos para vencer os inimigos, embora Moisés estivesse tentando impedir que Deus lhes fosse favorável; que lhes seria mais vantajoso governar-se por seu próprio conselho que obedecer cegamente a Moisés, como a um tirano, depois de sacudido o jugo dos egípcios; que já havia muito tempo se deixavam enganar por seus artifícios, quando ele se vangloriava de ter colóquios com Deus e de ser por Ele instruído em todas as coisas, como se ele, por uma graça particular, fosse o único a conhecer o futuro ou se eles não pertencessem também à raça de Abraão; que a prudência os obrigava a desprezar o orgulho de um homem e a confiar somente em Deus para conquistar um país do qual Ele lhes havia prometido a posse; e que, enfim, não deviam deixar-se mais iludir por Moisés sob o pretexto das ordens que ele fingia dar-lhes da parte de Deus.
Todas essas considerações, unidas à extrema necessidade em que se encontravam naqueles lugares desertos e estéreis, fê-los tomar essa deliberação, e marcharam contra os cananeus. E aquele povo, sem se admirar de vê-los aproximar-se tão audaciosamente e em tão grande número, recebeu-os com tanta violência que mataram muitos ali mesmo e puseram os outros em fuga, perseguindo-os até o acampamento. Essa perda afligiu tanto os israelitas que, após se terem vangloriado com a esperança de um feliz resultado, constataram que Deus estava irritado, porque, sem esperar ordem dEle, se haviam aventurado à guerra, e agora tinham motivo de temer ainda mais o futuro.
152. Moisés, vendo-os tão abatidos e temendo que os inimigos, orgulhosos pela vitória, a quisessem levar mais além, conduziu o exército para o deserto, depois que todos lhe prometeram obediência, que nada mais fariam sem o seu conselho e só atacariam os cananeus depois de receber ordens de Deus. Porém, como os grandes exércitos obedecem com dificuldade aos seus chefes, principalmente quando sofrem muito, os israelitas, cujo número era de seiscentos mil combatentes e que mesmo na prosperidade eram muito indóceis, oprimidos por tantas dificuldades, recomeçaram a murmurar contra Moisés e voltaram toda a sua cólera contra ele.
Essa sedição progrediu tanto que não conhecemos outra semelhante, seja entre os gregos, seja mesmo entre os bárbaros, e teria causado a ruína inteira do povo se Moisés, sem considerar a ingratidão que demonstravam, querendo apedrejá-lo, não os tivesse livrado do perigo por um ato extraordinário de sua bondade. Eles estavam não somente ultrajando o seu legislador, mas ao próprio Deus, desprezando os mandamentos que Ele lhes havia preparado. Vou dizer-lhes qual foi a causa dessa sedição e do proceder de Moisés, depois de a ter debelado.


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