História De Israel – Teologia 31.29
CAPÍTULO 3
REUEL, SOGRO DE MOISÉS, VEM ENCONTRÁ-LO E DÁ-LHE EXCELENTES
CONSELHOS.
111. Êxodo 18. Reuel,
sogro de Moisés, tendo sabido desses felizes resultados, veio encontrá-lo, para
também louvar a Deus com ele, e trouxe Zipora, sua filha, e os netos. Moisés
sentiu tanta alegria que ofereceu um banquete a todo o povo, próximo da sarça
que ele vira arder e que não se consumia. Arão, Reuel e toda aquela grande
multidão cantaram em comum, nesse banquete, hinos em honra de Deus, a quem
bendiziam como o Autor de sua liberdade e de sua salvação. Dirigiram também
louvores a Moisés, a quem reconheciam dever, depois de Deus, tão gloriosos e
felizes acontecimentos. Reuel celebrou com cânticos a glória que o exército
merecia e particularmente Moisés, a cuja sábia orientação muito o povo devia.
No dia seguinte, Reuel notou que Moisés estava
sobrecarregado pela multidão de negócios, porque todos se dirigiam a ele para
resolver as suas dúvidas e litígios, persuadidos de que nenhum outro, senão
ele, seria capaz de o fazer. O povo estava tão convencido do interesse dele e
de seu amor pela justiça que mesmo os que perdiam a causa acolhiam a sentença
sem murmurar. Ele não quis então falar-lhe, para não perturbar o prazer que o
povo sentia em ser julgado pelo seu admirável guia. Quando ele se retirou,
porém, aconselhou-o, a sós, que escolhesse pessoas competentes e de confiança
para resolver os assuntos menos importantes e que reservasse para si apenas o
que se referia ao bem e à salvação do povo, assuntos cujo peso somente ele
poderia suportar.
Disse-lhe mais Reuel: "Assim, não ignorais quais são as
graças que Deus vos concedeu nem que Ele se serviu de vós para livrar este povo
de tantos perigos. Deixai, pois, que outros decidam as questões que surgem
entre eles, em particular, e entregai-vos inteiramente ao serviço de Deus, para
vos tornardes ainda mais capaz de assistir-lhes em suas necessidades mais
prementes, julgaria também apropriado que, depois de terdes feito a revista de
todas as vossas tropas, vós as distribuísseis em diversos corpos de dez mil
homens, a cada um dos quais nomearíeis chefes, e que esses corpos fossem
divididos em regimentos de mil e de quinhentos homens, e os regimentos, em
companhias de cem e de cinqüenta homens, e essas companhias, ainda, em
esquadras de trinta, de vinte e de dez homens, comandados por oficiais que
teriam nomes conforme o número de soldados sob seu comando. Quanto aos juizes,
seria necessário escolhê-los entre os homens de bem e de reconhecida virtude
para decidir as divergências e as questões ordinárias. Quando houver negócios
mais importantes, poderão ser encaminhados aos príncipes do povo. E, se ainda
houver algum outro mais difícil, que eles não possam resolver, reservareis
então para vós o encargo de solucioná-lo. Por esse meio, a justiça será feita a
todos, nada vos impedirá de implorar continuamente o auxílio de Deus e o
tomareis cada vez mais favorável ao vosso exército".
Moisés não somente aprovou as advertências de Reuel, mas
revelou em plena assembléia quem as idealizara, dando assim ao sogro toda a
glória. O próprio Moisés o referiu nos Livros Santos, demonstrando o quanto
estava longe de arrebatar aos outros a honra que lhes era devida e que tinha
virtude bastante para elevar-se acima desses defeitos, tão comuns aos homens,
como veremos em outro lugar, por diversos exemplos. Reuniu depois todo o povo,
para avisar que iria tratar com Deus no monte e que esperava trazer-lhes novos
testemunhos da extrema bondade dEle para com o seu povo. Ordenou-lhes que
transferissem o acampamento para o mais próximo possível do monte, a fim de
ficarem mais perto da suprema Majestade, a quem eram devedores «de todas as
venturas.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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