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29 de outubro de 2014

Escatologia - Teologia 17.15 - Nova Aliança

Escatologia - Teologia 17.15



2.5-  NOVA ALIANÇA

Esta com certeza é das quatro a que traz mais dúvidas e questionamentos, no entanto quando averiguamos as Escrituras todos desencontros se dissipam.    Deus havia estabelecido uma aliança com Moisés (Ex. 19:1-25), nela foram prometidos benefícios exclusivos à nação de Israel, entretanto esta aliança era   temporária, e assim é chamada em Hebreus 8:13, por isso em Jeremias 31:31-33, Deus promete uma nova e definitiva aliança, chamada de eterna em Is   61:8, na qual eram prometidas bênçãos materiais e espirituais definitivas para Israel. O texto de Jeremias 31:31-40 diz o seguinte:


Eis que dias vêm, diz o SENHOR, em que farei um concerto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá.  Não conforme o concerto que fiz com seus   pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito, porquanto eles invalidaram o meu concerto, apesar de eu os haver desposado,   diz o SENHOR.  Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o SENHOR: porei a minha lei no seu interior e a escreverei   no seu coração; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.  E não ensinará alguém mais a seu próximo, nem alguém, a seu irmão, dizendo:   Conhecei ao SENHOR; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior, diz o SENHOR; porque perdoarei a sua maldade e nunca mais
me lembrarei dos seus pecados. Assim diz o SENHOR, (...) esta cidade será reedificada para o SENHOR, desde a Torre de Hananel até à Porta da   Esquina.(...) Esta Jerusalém jamais será desarraigada ou destruída.


O resumo desta promessa de aliança é:


1.   A promessa de uma nova e futura aliança; 

2.   Esta promessa é exclusiva a Israel e a casa de Judá; 

3.   Uma conversão real e definitiva; 

4.   Comunhão eterna entre Deus e Israel; 

5.   Perdão dos pecados e esquecimento dos mesmos por parte de Deus; 

6.   Jerusalém será reedificada e eternizada.  



Encontramos uma repetição desta aliança em Ezequiel 37:21-28, os termos são os mesmos, porém destacamos os versos 26 e 27 que dizem:


 Farei com eles aliança de paz; será aliança perpétua. Estabelecê-los-ei, e os multiplicarei, e porei o meu santuário no meio deles, para sempre. O meu   tabernáculo estará com eles; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.


O escritor de Hebreus defende o sacerdócio de Cristo como sendo o mediador da nova aliança (Hb 8:6) e diz que a primeira aliança era ineficaz, falando da   mosaica, que, portanto, deveria ser substituída por uma eficaz e eterna (Hb 8:7,13). O escritor continua no capítulo 9 a discorrer o assunto dizendo que   Moisés ao receber a lei (aliança) aspergiu sangue sobre o povo, sobre o tabernáculo e os vasos do ministério (v.19-21) “dizendo: Este é o sangue da   aliança, a qual Deus prescreveu para vós outros”. E complementa dizendo que “quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem   derramamento de sangue, não há remissão”. O fato é que ano após ano haveria de fazer novos sacrifícios para se alcançar o “perdão” dos pecados,   tornando esta aliança incompleta, ou, como diz o escritor, ”uma sobra de bens futuros”. Jesus sendo o próprio sacrifício aceitável diante de Deus, (Hb 9:   11-17) tornou-se o mediador desta aliança, tornado-a perfeita e completa.


Um problema surge quando observamos que esta, como todas as outras, foram feitas com Israel e a Casa de Judá e não com a igreja, isso quer dizer que

esta não pode cumprir a aliança pois apenas Israel e Judá o poderiam fazer. Vemos na proclamação da aliança Deus dizer “Eis que dias vêm, diz o SENHOR,
em que farei um concerto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá”. O caso é que os amilenistas dizem que a igreja hoje cumpre esta aliança   tornando desnecessário um milênio literal, no entanto é impossível, pois, aqueles que crêem no sacrifício de Jesus pela fé,  são, como diz o apóstolo Paulo,   enxertados (Rm 11:24), não são ramos naturais, a relação que existe entre a igreja e a nova aliança, é apenas de beneficiamento por parte da igreja, esta   participa de suas bênçãos, porém, não pode cumpri-la. Nos pontos da aliança vistos anteriormente fica claro que na nova aliança, Deus estabeleceria um   novo relacionamento com Israel, devolvendo-lhe Jerusalém, permitindo sua reedificação definitiva e prometendo estar no meio deles. Todos os pontos   desta aliança são também definitivos e eternos, e isto, até hoje nunca se viu acontecer na nação de Israel, o porque tem resposta simples, a aliança é   futura para eles.


João em seu Evangelho fala da oportunidade que a nação teve em estabelecer a nova aliança e com ela o reino messiânico, dizendo que Jesus “Veio para o   que era seu, e os seus não o receberam”, a questão é que Deus tinha um propósito específico que era o de incluir os gentios em seu plano de salvação. “Eu,   o SENHOR, te chamei em justiça, tomar-te-ei pela mão, e te guardarei, e te farei mediador da aliança com o povo (Israel) e luz para os gentios (igreja) (Is   42:6). Estes gentios se tornaram a igreja, sendo então, participantes das bênçãos espirituais da aliança através da fé no mediador dela, Jesus Cristo”.


 Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram   do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.(Jo 1:12)


A conclusão é que o milênio é literal, ao contrario do que dizem os amilenistas, e necessário, pois nele a nova aliança será estabelecida em Israel e Deus   cumprirá todos os desígnios desta aliança, como também das outras. Os pormenores referentes ao milênio serão abordados mais adiante.


Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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