Escatologia - Teologia 17.13
2.3-
ALIANÇA PALESTINA
Após a aliança
Mosaica ser decididamente desobedecida, e chegar o momento de transição de
liderança, Deus fala a Moisés e renova a aliança estabelecida com o pai Abraão, o caso é que
devido à desobediência não se tinha mais esperança de entrar na terra prometida
e esta revitalização da promessa trazia
consigo uma nova esperança ao povo de Israel. Esta aliança é encontrada em
Deuteronômio 30:1-10:
Quando, pois, todas estas coisas vierem sobre ti, a bênção e a maldição que pus diante de ti, se te recordares delas entre todas as nações para onde te lançar o SENHOR, teu Deus; e tornares ao SENHOR, teu Deus, tu e teus filhos, de todo o teu coração e de toda a tua alma, e deres ouvidos à sua voz, segundo tudo o que hoje te ordeno, então, o SENHOR, teu Deus, mudará a tua sorte, (...) O SENHOR, teu Deus, te introduzirá na terra que teus pais possuíram, e a possuirás; e te fará bem e te multiplicará mais do que a teus pais. O SENHOR, teu Deus, circuncidará o teu coração e o coração de tua descendência, para amares o SENHOR, teu Deus, de todo o coração e de toda a tua alma, (...) pois, darás ouvidos à voz do SENHOR;(...) O SENHOR, teu Deus, te dará abundância em toda obra das tuas mãos, no fruto do teu ventre, no fruto dos teus animais e no fruto da tua terra(...) se deres ouvidos à voz do SENHOR, teu Deus(...)
O ponto central desta aliança é a possessão da terra que havia sido prometida à descendência de Abraão, e perdida devido a desobediência de Israel (Dt 28:63-68), no entanto o novo pacto traria não só o restabelecimento da promessa mais sua reafirmação. Vejamos os pontos desta aliança:
1. Deus
tirará Israel do cativeiro (v.3-4)
2. Seria-lhes
restituída a terra por posse eterna; (v.5)
3. Teriam
grande prosperidade (v.5,9)
4. Deus
converterá toda a nação para si (v.6)
5. É-lhes
garantida proteção contra os inimigos (v.7)
A promessa de Deus para Israel permanece firme e
inabalável. Claramente se vê uma repetição do que foi prometido a Abraão de
maneira também incondicional, o fato de
a conversão de Israel ser aparentemente a condição para que Deus cumpra sua
promessa não torna a aliança condicional, pois o Senhor disse que converteria seu povo, veja
bem, ele seria o autor da conversão:
SENHOR, teu Deus, (ele)
circuncidará o teu coração e o coração de tua descendência, para amares o
SENHOR, teu Deus, de todo o coração e de toda a tua alma, para que vivas. De novo, pois,
darás ouvidos à voz do SENHOR; cumprirás todos os seus mandamentos que hoje te
ordeno.
O único fator que
adiaria ou atrasaria o cumprimento da promessa seria, quando; ou seja, o tempo em que Israel desse ouvido
ao Senhor (Dt 28:2), isto não
condiciona a promessa porque o
tempo desta conversão será determinado por
Deus “porém o SENHOR não vos deu coração para entender, nem olhos para ver, nem ouvidos para ouvir, até
ao dia de hoje” (Dt 29:4). E esta “abertura de ouvidos” ocorrerá no fim da
grande Tribulação.
E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém derramarei o espírito da graça e de súplicas; olharão para aquele a quem traspassaram; pranteá-lo-ão como quem pranteia por um unigênito e chorarão por ele como se chora amargamente pelo primogênito. Naquele dia, será grande o pranto em Jerusalém, como o pranto de Hadade-Rimom, no vale de Megido.(Zc 12:10-11)
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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