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14 de outubro de 2013

Epistolas Paulinas - Teologia 16.12 - Chamados para serem santos

Epistolas Paulinas - Teologia 16.12

Chamados para serem santos    

Deus chama a todos os homens para serem santos, porém àqueles que O aceitam, os chama santos.   Esta é uma declaração de Deus, e não uma condição adquirida por esforço. Santo: Tal é seu título. Se Deus os chama de santos, eles são   santos.    
Essas palavras foram dirigidas à igreja em Roma e não à igreja de Roma. A igreja "de Roma" sempre foi apóstata e pagã. Abusou da   palavra  "santo"  até  convertê-la  em  pouco  menos  que  uma  banalidade  de  calendários.  Poucos  pecados  são  tão  graves  na  Igreja  de   Roma  como fazer distinção entre os "santos" e os cristãos comuns, criando com isso duas escalas de bondade. Levou as pessoas a   acreditarem  que o trabalhador e a dona de casa não são e nem podem chegar a ser santos, rebaixando assim a verdadeira piedade   prática diária, ao mesmo tempo, que exaltando a piedade indolente e os atos de própria justiça.    

Mas Deus não tem duas normas de piedade e a todos os fiéis em Roma, pobres e desconhecidos como eram muitos deles, Ele chama   santos. A mesma coisa acontece hoje com Deus, embora os homens possam não reconhecer esse fato.    

Os primeiros sete versículos do capítulo um de Romanos são dedicados a saudações. Jamais uma carta não inspirada abarcou tanto em   seus cumprimentos. Tão firmado estava o apóstolo no amor de Deus que foi incapaz de escrever uma carta sem expressar a quase   totalidade  do  evangelho  numa  saudação  introdutória.  Os  oito  versículos  seguintes  podem  bem  ser  resumidos  em:  "sou  devedor  [a   todos]", já que mostram a plenitude da devoção do apóstolo para com os outros. Leiamo-los cuidadosamente e não nos contentemos   com uma única leitura:

“8 Primeiramente, dou graças a meu Deus, mediante Jesus Cristo, no tocante a todos vós, porque, em todo o mundo, é proclamada a   vossa fé”.  

9          Porque Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, é minha testemunha de como incessantemente faço menção   de vós.  

10         em todas as minhas orações, suplicando que, nalgum tempo, pela vontade de Deus, se me ofereça boa ocasião de visitar-vos. 

11        Porque muito desejo ver-vos, a fim de repartir convosco algum dom espiritual, para que sejais confirmados,  

12        isto é, para que, em vossa companhia, reciprocamente nos confortemos por intermédio da fé mútua, vossa e minha.  

13        Porque não quero, irmãos, que ignoreis que, muitas vezes, me propus ir ter convosco (no que tenho sido, até agora, impedido), para   conseguir igualmente entre vós algum fruto, como também entre os outros gentios.  

14        Pois sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes;  

15        por isso, quanto está em mim, estou pronto a anunciar o evangelho também a vós outros, em Roma." 
Um grande contraste    Nos dias do apóstolo Paulo, a fé da Igreja de Cristo que estava em Roma era conhecida no mundo inteiro. Fé   significa fidelidade, já que ela é contada como justiça e Deus nunca considera uma coisa pelo que ela não é. A fé "opera por amor"   (Gálatas 5:6). E essa ação é "a operosidade da vossa fé" (1ª Tessalonicenses 1:3). Fé também significa humildade, como demonstram as   palavras do profeta: "Eis o soberbo! Sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé". (Habacuque 2:4). Aquele cuja alma é   reta é um homem justo; aquele que se orgulha não é justo e sua alma carece de retidão. Mas o justo assim é por sua fé, portanto,   somente  possui  fé  aquele  cuja  alma  não  é  soberba.  Nos  tempos  de  Paulo,  os  irmãos  romanos  eram,  pois,  humildes.  Hoje  é  muito   diferente. O Catholic Times, de 15 de junho de 1894, nos dá uma amostra disso. O Papa disse: "Temos dado autoridade aos bispos do   ritual sírio, para que se reúnam em sínodo em Mossul", e recomendou uma "mui fiel submissão" desses prelados, ratificando a eleição   do patriarca por meio de "nossa autoridade apostólica".  

Uma publicação anglicana expressou sua surpresa, declarando: "Trata-se de uma união livre de igrejas num plano de igualdade, ou se   trata de submissão a uma  cabeça suprema e monárquica?" A réplica do Catholic Times assim se apresentava: "Não é uma união livre e   igualitária entre igrejas, mas, de preferência, uma submissão a uma cabeça suprema e monárquica… Queremos dizer ao nosso orador   anglicano:  Você  não  está  realmente  surpreso.  E  sabe  muito  bem  o  que  Roma  reclama  e  sempre  reclamará:   obediência.  Essa  é  a   exigência que colocamos diante do mundo, se não o fizemos previamente."      

Mas tal pretensão não existia na época de Paulo. Nesse tempo tratava-se da Igreja de Cristo em Roma; agora é a igreja de Roma. A   igreja  em  Roma  era  conhecida  por  sua  humildade  e  obediência  a  Deus.  A  igreja  de  Roma  é  conhecida  por  sua  altiva  pretensão  de   possuir o poder de Deus, e por exigir que a ela se obedeça.      

Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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