Epistolas Paulinas - Teologia 16.12
Chamados para serem santos
Deus chama a
todos os homens para serem santos, porém àqueles que O aceitam, os chama
santos. Esta é uma declaração de Deus,
e não uma condição adquirida por esforço. Santo: Tal é seu título. Se Deus os
chama de santos, eles são santos.
Essas palavras foram dirigidas à
igreja em Roma e não à igreja de Roma. A igreja "de Roma" sempre foi
apóstata e pagã. Abusou da palavra "santo" até
convertê-la em pouco
menos que uma
banalidade de calendários.
Poucos pecados são
tão graves na
Igreja de Roma como fazer distinção entre
os "santos" e os cristãos comuns, criando com isso duas escalas de
bondade. Levou as pessoas a
acreditarem que o trabalhador e a dona de casa não são e nem
podem chegar a ser santos, rebaixando assim a verdadeira piedade prática diária, ao mesmo tempo, que
exaltando a piedade indolente e os atos de própria justiça.
Mas Deus não tem duas normas de
piedade e a todos os fiéis em Roma, pobres e desconhecidos como eram muitos
deles, Ele chama santos. A mesma coisa
acontece hoje com Deus, embora os homens possam não reconhecer esse fato.
Os primeiros sete versículos do
capítulo um de Romanos são dedicados a saudações. Jamais uma carta não
inspirada abarcou tanto em seus
cumprimentos. Tão firmado estava o apóstolo no amor de Deus que foi incapaz de
escrever uma carta sem expressar a quase
totalidade do evangelho
numa saudação introdutória.
Os oito versículos
seguintes podem bem
ser resumidos em:
"sou devedor [a
todos]", já que mostram a plenitude da devoção do apóstolo para com
os outros. Leiamo-los cuidadosamente e não nos contentemos com uma única leitura:
“8 Primeiramente, dou graças a meu
Deus, mediante Jesus Cristo, no tocante a todos vós, porque, em todo o mundo, é
proclamada a vossa fé”.
9 Porque
Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, é minha
testemunha de como incessantemente faço menção
de vós.
10 em todas as minhas
orações, suplicando que, nalgum tempo, pela vontade de Deus, se me ofereça boa
ocasião de visitar-vos.
11 Porque muito desejo ver-vos, a fim de repartir convosco algum
dom espiritual, para que sejais confirmados,
12 isto é, para que, em vossa companhia, reciprocamente nos
confortemos por intermédio da fé mútua, vossa e minha.
13 Porque não quero, irmãos, que ignoreis que, muitas vezes, me
propus ir ter convosco (no que tenho sido, até agora, impedido), para conseguir igualmente entre vós algum fruto,
como também entre os outros gentios.
14 Pois sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a
sábios como a ignorantes;
15 por isso, quanto está em mim, estou pronto a anunciar o
evangelho também a vós outros, em Roma."
Um grande contraste Nos dias do apóstolo Paulo, a fé da Igreja
de Cristo que estava em Roma era conhecida no mundo inteiro. Fé significa fidelidade, já que ela é contada como
justiça e Deus nunca considera uma coisa pelo que ela não é. A fé "opera
por amor" (Gálatas 5:6). E essa
ação é "a operosidade da vossa fé" (1ª Tessalonicenses 1:3). Fé
também significa humildade, como demonstram as
palavras do profeta: "Eis o soberbo! Sua alma não é reta nele; mas
o justo viverá pela sua fé". (Habacuque 2:4). Aquele cuja alma é reta é um homem justo; aquele que se orgulha
não é justo e sua alma carece de retidão. Mas o justo assim é por sua fé,
portanto, somente possui
fé aquele cuja
alma não é
soberba. Nos tempos
de Paulo, os
irmãos romanos eram,
pois, humildes. Hoje
é muito diferente. O Catholic Times, de 15 de junho
de 1894, nos dá uma amostra disso. O Papa disse: "Temos dado autoridade
aos bispos do ritual sírio, para que se reúnam em sínodo em
Mossul", e recomendou uma "mui fiel submissão" desses prelados,
ratificando a eleição do patriarca por
meio de "nossa autoridade apostólica".
Uma publicação anglicana expressou
sua surpresa, declarando: "Trata-se de uma união livre de igrejas num
plano de igualdade, ou se trata de
submissão a uma cabeça suprema e monárquica?" A réplica do
Catholic Times assim se apresentava: "Não é uma união livre e igualitária entre igrejas, mas, de
preferência, uma submissão a uma cabeça suprema e monárquica… Queremos dizer ao
nosso orador anglicano: Você
não está realmente
surpreso. E sabe
muito bem o
que Roma reclama
e sempre reclamará: obediência. Essa
é a exigência que colocamos diante do mundo, se
não o fizemos previamente."
Mas tal pretensão não existia na
época de Paulo. Nesse tempo tratava-se da Igreja de Cristo em Roma; agora é a
igreja de Roma. A igreja em
Roma era conhecida
por sua humildade
e obediência a
Deus. A igreja
de Roma é conhecida por
sua altiva pretensão
de possuir o poder de Deus, e
por exigir que a ela se obedeça.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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