Epistolas Paulinas - Teologia 16.11
O poder da
ressurreição
Conquanto Jesus
Cristo tenha tido
um nascimento humilde,
"foi designado Filho
de Deus com
poder, segundo o espírito de
santidade, pela ressurreição dos mortos" (Rom. 1:4). Acaso não era Ele
Filho de Deus antes da ressurreição?
Não Se havia
o Senhor declarado
como tal? Certamente!
E o poder
da ressurreição manifestou-se
durante toda a
Sua vida. Sem
precisar ir mais longe, o poder da ressurreição ficou demonstrado no
fato dEle erguer-Se dos mortos, algo que realizou pelo poder que habitava em Si mesmo. Porém, foi
a ressurreição dos mortos que estabeleceu esse fato além de toda a dúvida à
vista dos homens.
Depois de haver ressuscitado, foi
até os discípulos e lhes disse: "Toda a autoridade Me foi dada no Céu e na
Terra" (Mateus 28:18). A
morte de Cristo
havia destruído todas
as esperanças que
eles tinham nEle,
mas quando "se
apresentou vivo, com
muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta
dias..." (Atos 1:3), tiveram ampla demonstração de Seu
poder.
A única obra, a partir de então, a
única grande missão e a comissão de Seus seguidores, seria dar testemunho de
Sua ressurreição e poder. O poder da
ressurreição é de acordo com o Espírito de santidade, já que por meio do Espírito foi
Ele ressuscitado. O poder concedido para declarar um homem santo é o
poder que ressuscitou a Cristo dos mortos. "Visto como o Seu divino poder
nos tem dado tudo o que
diz respeito à vida e
à piedade, pelo
pleno conhecimento dAquele
que nos chamou
por Sua própria
glória e virtude." (2ª Pedro 1:3)
A obediência da fé Paulo diz que mediante Cristo havia
recebido graça e apostolado para a obediência da fé entre todos os gentios.
A verdadeira fé é uma crença em Jesus
absoluta. "A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que Ele
enviou." (João 6:29). Cristo disse: "E por que Me chamais Senhor, e não
fazeis o que eu vos digo?" (Lucas 6:46). Uma profissão de fé em Cristo,
não acompanhada de verdadeira fé, é
inútil.
O homem não respira para
demonstrar que está vivo; está vivo e por isso respira. A respiração é sua
vida. Assim também, o homem não deve
fazer boas obras para demonstrar que tem fé, mas as realiza porque elas, as
obras, são o resultado inevitável de sua fé. Até Abraão foi justificado pelas obras que
procedem da fé, porque a fé "cooperou com as suas obras e... pelas obras a
fé foi aperfeiçoada, e se cumpriu a
escritura que diz: E creu Abraão a Deus, e isso lhe foi imputado como
justiça..." (Tiago 2:22). Somos justificados pela fé, e sendo assim justificados, e
desfrutando dessa justificação as obras que dessa fé procedem são naturais no
crente.
Amados de Deus Essa foi uma consoladora segurança para
"todos os que estavam em Roma". Quantos teriam desejado ouvir
dos lábios de
um anjo vindo
diretamente da glória
o que Gabriel
disse a Daniel:
"... És muito
amado". O apóstolo
Paulo escreveu por
inspiração direta do Espírito Santo,
de forma que a mensagem de amor dirigiu-se aos romanos tão diretamente
do Céu como a de Daniel. O Senhor
destacou por nome alguns favoritos, mas afirmou que todos em Roma eram amados
de Deus.
Deus não faz acepção de pessoas, e
essa mensagem de amor é também para nós outros. Eles eram "amados de
Deus", simplesmente porque
"Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o Seu Filho unigênito para que
todo aquele que nEle crê não pereça, mas
tenha a vida eterna”.(João 3:16). "De longe o Senhor me apareceu,
dizendo: Pois que com amor eterno te amei..." (Jeremias 31:3). Esse
amor eterno para
com os homens
nunca hesitou, embora
esses se houvessem
esquecido disso. Àqueles
que se separaram
e caíram em iniqüidade,
Ele disse: "Eu sararei a sua apostasia, Eu voluntariamente os
amarei..." (Oséias 14:4). "Se somos infiéis, Ele permanece fiel; porque não pode negar-Se a
si mesmo”. (II Tim. 2:13)
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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