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7 de janeiro de 2022

História De Israel – Teologia 31.307 (2º Parte Livro 2) CAPÍTULO 4 ANTIPAS, FILHO DE HERODES, VAI TAMBÉM A ROMA, PARA CONTESTAR O REINO A ARQUELAU. *

 História De Israel – Teologia 31.307

(2º Parte Livro 2)

 

CAPÍTULO 4

ANTIPAS, FILHO DE HERODES, VAI TAMBÉM A ROMA, PARA CONTESTAR O

REINO A ARQUELAU. *

 

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* Este registro também se encontra no Livro Décimo sétimo, capítulo 11, Antigüidades Judaicas, Parte I.

 

142. Antipas, um dos filhos de Herodes, o Grande, foi também a Roma, com o fim de obter o reino, em lugar de Arquelau, tendo sido nomeado pelo rei, para seu sucessor, no seu primeiro testamento, que pretendia ter mais valor que o último. Salomé e vários outros de seus parentes, que com ele faziam aquela viagem com Arquelau, prometeram abraçar seus interesses; ele levava consigo também sua mãe e Ptolomeu, irmão de Nicolau, em quem ele tinha grande confiança, porque sempre havia demonstrado fidelidade a Herodes, que o considerava um dos prin-cipais amigos. Mas nenhum outro o tinha fortalecido tanto nesse desígnio como Ireneu, que era um grande orador, e todas essas considerações juntas o haviam impedido de escutar àqueles que o aconselhavam a ceder a Arquelau, como filho mais velho, tendo sido constituído rei pela última determinação do pai.

Quando então chegaram a Roma, os parentes deste príncipe, que odiavam Arquelau e consideravam como uma espécie de liberdade estarem sob a dominação romana, uniram-se a Antipas, na esperança de que, se seu intento de se libertar da dominação dos reis, não pudesse se realizar, eles teriam pelo menos a consolação de serem governados por ele e não por Arquelau. Sabino tinha mesmo escrito a Augusto de uma maneira muito vantajosa para ele e desvantajosa para Arquelau.

Salomé e os que com ela favoreciam a Antipas apresentaram a Augusto um memorial contra Arquelau, que, por seu lado, apresentou-lhe outro para sua justificativa e também por meio de Ptolomeu o inventário dos tesouros deixados pelo rei, seu pai, no envelope em que tinha sido encerrado e selado. Depois que Augusto considerou o que lhe foi alegado de ambas as partes — a extensão do território que Herodes possuía, a quanto orçavam os rendimentos, o grande número de filhos que ele havia deixado e viu as cartas que Varo e Sabino lhe haviam escrito — reuniu um grande conselho dos principais do império, em que Caio César — filho de Agripa e de Júlia, sua filha, que ele havia adotado — teve o primeiro lugar** e, em seguida, deu audiência aos dois pretendentes.

 

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** Antigüidades Judaicas, Parte I, n9 748, diz que Caio presidiu a esse conselho, porém há mais probabilidade de que ele tenha ocupado o primeiro lugar, depois de Augusto.

 

Antípatro, filho de Salomé, que era o maior inimigo de Arquelau, falou primeiro e disse que apenas pela forma ele disputava o reino pois sem esperar qual seria a vontade do imperador, se tinha apoderado dele; que ele se esforçaria em vão para torná-lo favorável, depois de lhe ter faltado ao respeito daquele modo; que ele tinha logo depois da morte de Herodes conquistado muitas pessoas para que lhe oferecessem a coroa; que se havia sentado no trono, agido como rei, modificado as organizações militares, disposto de cargos, concedido favores ao povo, quando este lhe pedira, e dado o perdão àqueles que o falecido rei tinham mandado prender, por graves crimes; que depois de ter assim usurpado a coroa, fingia só querer recebê-la das mãos do imperador, como se ele pudesse dispor somente de nomes e não de coisas; e por fim, que o que lhe havia atraído o ódio do povo e causado a rebelião, fora que, fingindo, durante o dia, chorar a morte de seu pai, ele passava as noites em banquetes e bebedeiras. Depois destas acusações, Antipas insistiu principalmente naquela horrível carnificina feita junto ao Templo; disse que aquela multidão lá se encontrava para comemorar a festa da Páscoa e o cruel príncipe os havia massacrado, e o Templo mesmo se havia enchido de cadáveres; que o furor das nações mais inimigas e bárbaras não teria cometido coisa semelhante, na guerra mais cruel do mundo; que Herodes, que conhecia seu caráter, jamais tivera o pensamento de lhe dar nem mesmo a menor esperança de sucedê-lo no trono, a não ser quando sua extrema enfermidade, tendo-lhe enfraquecido demasiado o espírito, o corpo não sabia mais o que fazia; ao passo que ele estava então em pleno gozo de saúde e de espírito, quando no seu primeiro testamento tinha declarado Antipas, seu sucessor. Mas, mesmo quando sua última vontade devesse ser executada, embora o estado em que se achava a tornasse defeituosa, Arquelau era indigno de possuir o reino, do qual tinha violado todas as leis; que se poderia esperar dele, depois que o imperador lhe tivesse colocado a coroa na cabeça, se mesmo antes de tê-la recebido, tinha mandado massacrar um grande número de homens? Antípatro acrescentou várias coisas semelhantes e tomou como testemunhas de todas essas acusações a maior parte dos parentes de Arquelau ali presentes. Nicolau tomou em seguida a defesa de Arquelau. Fez ver que o morticínio feito no Templo acontecera por uma necessidade inevitável; que os que tinham sido mortos não eram somente inimigos de Arquelau, mas do imperador; que Arquelau nada tinha feito, em tudo o mais, do que lhe imputavam como crime, a não ser por conselho daqueles mesmos que o acusavam; que, com relação ao segundo testamento, não se podia duvidar de que tinha muito grande valor, pois Herodes colocara ao arbítrio do imperador confirmar ou não o escolhido e que não era possível que, tendo demonstrado tanta sabedoria, deixando-lhe absoluta vontade sobre todas as coisas, ele tivesse o espírito perturbado, quando fez a escolha de seu sucessor.

Depois que Nicolau terminou de falar, Arquelau lançou-se de joelhos diante de Augusto. Ele ergueu-o com muita amabilidade e disse-lhe que o julgava digno de suceder ao seu pai; mas no momento nada decidiria, e dissolveu a assembléia para resolver com mais calma, se daria o reino inteiro a um dos filhos de Herodes, como o testamento dizia, ou se o dividiria entre eles, porque eram em grande número e todos precisavam de bens para viverem com honra.

 

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