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4 de outubro de 2017

História De Israel – Teologia 31.25 (Livro 2 Cap 6) OS EGÍPCIOS PERSEGUEM OS ISRAELITAS COM UM NUMEROSO EXÉRCITO E OS ALCANÇAM ÀS MARGENS DO MAR VERMELHO. MOISÉS IMPLORA, NESSE PERIGO, O AUXÍLIO DE DEUS.

História De Israel – Teologia 31.25
 
CAPÍTULO 6

OS EGÍPCIOS PERSEGUEM OS ISRAELITAS COM UM NUMEROSO EXÉRCITO E
OS ALCANÇAM ÀS MARGENS DO MAR VERMELHO. MOISÉS IMPLORA,
NESSE PERIGO, O AUXÍLIO DE DEUS.

96. Êxodo 12. Os israelitas saíram do Egito no mês xântico, ou nisã, a dias quinze da lua, quatrocentos e trinta anos após Abraão, nosso pai, ter vindo à terra de Canaã e duzentos e quinze anos* depois que Jacó ter chegado ao Egito. Moisés tinha então oitenta anos, e Arão, seu irmão, oitenta e três. Eles levaram consigo os ossos de José, como este havia determinado.
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* O artigo 85 diz quatrocentos anos.

97. Êxodo 14. Nem bem haviam saído os hebreus, os egípcios arrependeram-se de os ter deixado partir. O rei ficou mais arrependido que todos os outros, porque considerava Moisés um mago e estava certo de que todas as pragas que o Egito sofrerá eram efeitos de sua magia. Por isso ordenou que se tomassem as armas, para persegui-los e obrigá-los a voltar, se ainda fosse possível alcançá-los. Agia assim porque pensava não estar com isso se opondo à vontade de Deus, pois eles se haviam retirado sob a licença que ele mesmo concedera. Imaginava ainda que não teria dificuldades para vencer homens cansados e desarmados.
Assim, os egípcios os perseguiram, passando por caminhos difíceis e ásperos, que Moisés escolhera de propósito, tanto para fazê-los sofrer o castigo pela violação da palavra, se se arrependessem de os ter deixado partir e os perseguissem, quanto para impedir que os filisteus, vizinhos dos egípcios e inimigos dos hebreus, fossem avisados de sua saída. Quis também deixar o caminho comum que leva à Palestina e tomar o do deserto, embora mais difícil, para ir oferecer sacrifício a Deus sobre o monte Sinai, segundo a ordem que dEle havia recebido, e então tomar posse da terra de Canaã.
98. Ao chegar às margens do mar Vermelho, os hebreus viram-se rodeados de todos os lados pelo exército dos egípcios, composto de seiscentos carros de guerra, cinqüenta mil cavaleiros e duzentos mil homens de infantaria bem armados, não lhes sendo possível escapar, porque o mar os cercava de um lado e uma montanha inacessível, com rochedos que se estendiam pela praia, de outro. Eles tampouco podiam combater, porque não tinham armas, nem resistir a um cerco, porque haviam consumido todos os víveres. Assim, nada mais lhes restava para salvar a vida senão entregar-se nas mãos dos inimigos.
Esse tão grave perigo fê-los esquecer os muitos prodígios que Deus fizera para colocá-los em liberdade. Acusaram Moisés pela sua infelicidade, e a sua incredulidade cresceu tanto que, quando ele os quis certificar da proteção de Deus, tentaram apedrejá-lo e voltar voluntariamente à antiga escravidão. Isso porque, além da própria incerteza, os homens estavam atônitos com os gritos e lágrimas de suas mulheres e filhos, e a dor de se encontrar em tal extremo levava-os ao desespero.
99.  Moisés, sem se admirar de ver a grande multidão acirrada contra ele, permaneceu firme no propósito de levar a cabo a sua incumbência. Não podia conceber que Deus, após ter realizado tantos milagres para lhes dar a liberdade, fosse permitir que morressem ou que voltassem a cair nas mãos dos inimigos. E, para dar-lhes coragem e despertar neles as esperanças, assim falou: "Embora seja a um homem que deveis o favor de vos ter conduzido até aqui de maneira tão admirável, poderíeis duvidar da continuação do seu auxílio? Se o mesmo Deus quis ser o vosso guia, é loucura não quererdes confiar na sua proteção para o futuro depois de terdes visto a realização das promessas que vos fiz de sua parte, quando mesmo não teríeis ousado esperá-lo. Acaso não é nos maiores perigos que se faz necessário confiar no seu auxílio? Ele permitiu, sem dúvida, que vos encontrásseis reduzidos a este estado, a fim de que, julgando-vos perdidos, os inimigos se convençam de que não podereis escapar. Assim, o, auxílio que Ele vos der fará conhecer a todos não somente o seu poder, ao qual nada resiste, mas também o afeto que vos dedica. Pois é principalmente nessas ocasiões que se compraz em fazer ver que combate por aqueles que esperam somente nEle. Deixai, portanto, as dúvidas e hesitações, pois Ele quer ser o vosso defensor e pode tornar grande o que é pequeno e fortificar o que é fraco. Que esse formidável exército, por maior que seja, não vos espante, e, embora rodeados de um lado por montanhas e de outro pelo mar, não deveis perder a coragem, pois Deus pode, quando lhe aprouver, secar o mar e abaixar as montanhas".


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