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25 de novembro de 2016

Geografia Bíblica - Teologia 25.34 - Babilônia e o Povo de Judá

 Geografia Bíblica - Teologia 25.34


IV - BABILÔNIA E O POVO DE JUDÁ

Deus, sem dúvida alguma, permitiu a ascensão de Ba­bilônia para punir a impenitência das nações do Médio Oriente. Nem mesmo Judá escaparia da ação judicial do Eterno. A tribo do rei Davi, que se convertera no Reino do Sul, em virtude do cisma israelita ocorrido em 931 a.C, perverteu a aliança mosaica. A maioria dos soberanos ju­deus adorou e permitiu a adoração de falsos deuses, indu­zindo o povo à apostasia.
Não obstante a candente advertência dos santos pro­fetas, os judeus continuaram reticentes. O Senhor Deus, por isso, resolveu puni-los. Quem seria o instrumento de sua justiça? Respondem os profetas: Babilônia. Conforme já dissemos, tão logo Nabopolassar vence os últimos redu­tos da resistência assíria, volta-se para a Palestina, dispos­to a conquistá-la e aumentar o seu império. - O que pode­ria fazer Judá para conter a avalanche babilônica? - Na­da; absolutamente nada. Para Jeremias, por exemplo, o fim do Reino de Judá viria inexoravelmente. O profeta, por isso mesmo, recomendou ao monarca judaíta que se sub­metesse ao soberano babilônico.



Nabopolassar, todavia, não pôde dar consecução aos seus planos de expansão territorial, em virtude de sua mor­te inesperada. Caberia, por conseguinte, ao seu filho e su­cessor natural, Nabucodonozor. assegurar a hegemonia babilônica no Médio Oriente. Após ser coroado, o jovem mo­narca volta a sua atenção à terra de Judá.
Depois de vencer as forças judaicas, Nabucodonozor faz de Jeoaquim seu vassalo. O representante da dinastia davídica obriga-se a enviar a Babilônia, regularmente, vultosos impostos. Em 603 a.C, porém, o rei de -Judá resol­ve não mais cumprir os compromissos assumidos com o re­gime babilônico.
Irado, Nabucodonozor dirige-se a Judá e a sitia. Che­ga ao fim o Reino do Sul, fundado por Roboão. O monarca babilônico, ainda insatisfeito, prende o rei Joaquim, juntamente com a nobreza judaica, e o deporta para a Babilô­nia. Entre os exilados, encontram-se, Daniel, Sadraque, Mesaque e Abednego. Como despojo, o destemido conquis­tador leva consigo os vasos sagrados da Casa do Senhor.
No ano seguinte, Zedequias assume o trono de Judá. Títere, seria obrigado a pagar, fielmente, tributos a Nabu­codonozor. Durante oito anos, o sucessor de Joaquim man­tém-se fiel a Babilônia. Em 597, porém, subleva-se, cau­sando a destruição de Jerusalém e a deportação dos restan­tes filhos de Judá. Na terra desolada, ficaram apenas os pobres.
O castigo de Jerusalém foi indescritível. Os exércitos de Nabucodonozor caíram como gafanhotos sobre a cidade do Grande Rei. Destruíram seus palácios, derribaram seus muros e deitaram por terra o Santo Templo. O lugar mais santo e mais reverenciado pelos hebreus não mais existia. O mais suntuoso monumento do Médio Oriente não passa­va, agora, de um monturo. Os judeus, doravante, anda­riam errante, por 70 anos em uma terra estrangeira e idola­tra. O exílio, contudo, seria assaz benéfico à progênie de Abraão, que não mais curvar-se-ia ante os falsos deuses.

Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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