Geografia Bíblica - Teologia 25.34
IV
- BABILÔNIA E O POVO DE JUDÁ
Deus, sem dúvida alguma, permitiu a
ascensão de Babilônia para punir a impenitência das nações do Médio Oriente.
Nem mesmo Judá escaparia da ação judicial do Eterno. A tribo do rei Davi, que
se convertera no Reino do Sul, em virtude do cisma israelita ocorrido em 931 a .C, perverteu a aliança
mosaica. A maioria dos soberanos judeus adorou e permitiu a adoração de falsos
deuses, induzindo o povo à apostasia.
Não obstante a candente advertência dos
santos profetas, os judeus continuaram reticentes. O Senhor Deus, por isso,
resolveu puni-los. Quem seria o instrumento de sua justiça? Respondem os profetas:
Babilônia. Conforme já dissemos, tão logo Nabopolassar vence os últimos redutos
da resistência assíria, volta-se para a Palestina, disposto a conquistá-la e
aumentar o seu império. - O que poderia fazer Judá para conter a avalanche
babilônica? - Nada; absolutamente nada. Para Jeremias, por exemplo, o fim do
Reino de Judá viria inexoravelmente. O profeta, por isso mesmo, recomendou ao
monarca judaíta que se submetesse ao soberano babilônico.
Nabopolassar, todavia, não pôde dar
consecução aos seus planos de expansão territorial, em virtude de sua morte
inesperada. Caberia, por conseguinte, ao seu filho e sucessor natural,
Nabucodonozor. assegurar a hegemonia babilônica no Médio Oriente. Após ser
coroado, o jovem monarca volta a sua atenção à terra de Judá.
Depois de vencer as forças judaicas,
Nabucodonozor faz de Jeoaquim seu vassalo. O representante da dinastia davídica
obriga-se a enviar a Babilônia, regularmente, vultosos impostos. Em 603 a .C, porém, o rei de
-Judá resolve não mais cumprir os compromissos assumidos com o regime
babilônico.
Irado, Nabucodonozor dirige-se a Judá e a
sitia. Chega ao fim o Reino do Sul, fundado por Roboão. O monarca babilônico,
ainda insatisfeito, prende o rei Joaquim, juntamente com a nobreza judaica, e o
deporta para a Babilônia. Entre os exilados, encontram-se, Daniel, Sadraque,
Mesaque e Abednego. Como despojo, o destemido conquistador leva consigo os
vasos sagrados da Casa do Senhor.
No ano seguinte, Zedequias assume o trono
de Judá. Títere, seria obrigado a pagar, fielmente, tributos a Nabucodonozor.
Durante oito anos, o sucessor de Joaquim mantém-se fiel a Babilônia. Em 597,
porém, subleva-se, causando a destruição de Jerusalém e a deportação dos
restantes filhos de Judá. Na terra desolada, ficaram apenas os pobres.
O castigo de Jerusalém foi indescritível.
Os exércitos de Nabucodonozor caíram como gafanhotos sobre a cidade do Grande
Rei. Destruíram seus palácios, derribaram seus muros e deitaram por terra o
Santo Templo. O lugar mais santo e mais reverenciado pelos hebreus não mais
existia. O mais suntuoso monumento do Médio Oriente não passava, agora, de um
monturo. Os judeus, doravante, andariam errante, por 70 anos em uma terra
estrangeira e idolatra. O exílio, contudo, seria assaz benéfico à progênie de
Abraão, que não mais curvar-se-ia ante os falsos deuses.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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