Desde o início dos primeiros grupos sociais, a fim de conduzir bem
os trabalhos, criouse a necessidade de estabelecer uma escala de comando cuja função seria dirigir e gerir esses trabalhos coletivos.
Diga‐se de passagem, que a
Igreja é um agrupamento humano com um objetivo a ser alcançado, um propósito a
ser atingido, um alvo para cumprir.
A administração é necessária, pois desde muito cedo se verificou
que é impossível ao homem realizar a maioria das atividades que a própria
sobrevivência lhe exigia, sem o auxílio de outras pessoas.
Mas esse auxílio só
poderia ser eficaz em determinadas circunstâncias, que pouco a pouco passou a
conhecer.
Como resultado imediato, surgiu um conjunto de atividades e de atitudes
que tomaria o nome de administração e que, com o decorrer do
tempo, se transformou num campo definido de conhecimentos científicos.
Muitos autores têm negado que a administração constitua uma
ciência na exata expressão da palavra.
Na verdade, toda ciência se caracteriza
pelo conhecimento metodizado da verdade em relação a um conjunto definido de
fenômenos ou fatos.
Se bem que, como todas as ciências sociais, a administração
apresente uma grande complexidade, devido aos inúmeros fatores integrantes de seus
fenômenos.
A administração apareceu como ciência
independente no fim do século XIX. “Todo homem procura obter o máximo com o
mínimo de esforço”.
Este princípio determinou a procura do rendimento máximo
para qualquer atividade humana e, conseqüentemente, o estudo de como obter esse
rendimento. Frederick W.
Taylor nos estados Unidos já no século XVIII comprovou
que a baixa produção em qualquer atividade se deve à falta de uma metodologia da
produção.
A realização de um objetivo, porém, se faz por meio de um processo
divisível em partes ou etapas que, na sua continuação, levam ao resultado
final.
Essas etapas podem ser definidas e caracterizadas
por funções específicas, marcadas por um grau maior ou menor de dificuldades que
exigirão um grau maior ou menor de especialização. Assim o processo de
realização de um objetivo pode ser estudado como uma série de funções
especializadas; funções que devem ser reunidas para se obter, da forma mais
eficiente, o resultado almejado.