História De Israel – Teologia 31.323
Capítulo 20
O imperador Cláudio dá a Agripa,
filho do rei Agripa, o Grande, o reino da Cálcida que Herodes seu tio tivera. A
insolência de um soldado das tropas romanas causa
grande número de judeus. Outra insolência de outro soldado. *
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* Este
registro também se encontra no Livro Vigésimo, capítulos 3 e 4, Antigüidades
Judaicas, Parte I.
171. Depois da morte
de Herodes, rei da Cálcida, o imperador Cláudio deu seu reino a Agripa, seu
sobrinho, filho do rei Agripa, de que acabamos de falar; Cumano sucedeu a
Tibério Alexandre no governo da Judéia. Foi durante sua administração que
começaram as novas agitações que atraíram tantos males sobre os judeus.
Uma grande multidão
fora a Jerusalém para celebrar a festa da Páscoa; uma companhia de soldados
romanos fazia guarda junto do Templo, segundo o costume, para impedir que
acontecessem desordens; um dos soldados teve a insolência de mostrar, diante
de todos, o que o pudor obriga a ocultar e de acompanhar esta ação tão
desonesta, com palavras da mesma espécie. Tão horrível desfaçatez irritou
fortemente o povo. Exigiu-se de Cumano, com grandes exclamações, que mandasse
castigar aquele soldado; ao mesmo tempo, alguns moços, irrefletidamente,
lançaram pedras contra os soldados. Cumano, temendo que o povo suscitasse uma
revolta contra ele, mandou buscar mais soldados ainda e os colocou diante das
portas do Templo. Os judeus, então, assustados, saíram do mesmo, para se
refugiarem na cidade; mas aquelas passagens eram muito estreitas para tão
grande multidão e eles se apertaram de tal modo, que mais de dez mil** morreram
sufocados.
Dessa forma, a
alegria daquela grande solenidade se converteu em tristeza*. Cessaram as
preces, abandonaram-se os sacrifícios, só se ouviam gemidos e queixas e a
imprudência sacrílega de um único homem foi a causa de tão pública e tão
estranha desolação.
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** Antigüidades
Judaicas, Parte I, na 841, afirma 20.000 judeus.
172. Apenas passou
esta aflição, foi logo seguida de uma outra. Um criado do imperador de nome
Estêvão levava alguns objetos preciosos e foi roubado perto de Betorom; Cumano,
para descobrir os autores do furto, mandou prender os habitantes das aldeias
vizinhas. Um dos soldados, que fazia parte das forças, encontrou, numa dessas
aldeias, um livro em que nossas santas leis estão escritas e o rasgou e
queimou. Todos os judeus daquela região ficaram muito irritados com isso, como
se ele tivesse incendiado seu próprio país; reuniram-se imediatamente e
levados pelo zelo de sua religião, correram a Cesaréia, para pedir a Cumano que
não deixasse impune tão grande ultraje feito a Deus. Como o governador
julgasse que era impossível acalmar aquele povo, se não lhe desse uma
satisfação, mandou prender e matar aquele soldado na presença do povo e assim
o tumulto cessou.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
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