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30 de junho de 2016

Exegese Bíblica 22.21 - Princípios Básicos

Exegese Bíblica 22.21

Princípios Básicos:
Aqui se encontram dez princípios que devem ser seguidos na interpretação bíblica:
1° - denomina-se princípio da unidade escriturística. Sob a inspiração divina a Bíblia ensina apenas uma teologia. Não pode haver diferença doutrinária entre um livro e outro da Bíblia.

2° - Aprender a ler cuidadosamente o texto e fazer perguntas certas ao mesmo. Há duas perguntas básicas que devemos fazer a cada passagem:
1ª - As que dizem respeito ao contexto e as que, dizem respeito ao conteúdo.

Existem dois tipos de contexto:
1ª - contexto histórico:
(*) - época, cultura do autor e seus leitores, fatores geográficos, políticos, ocasião do livro, carta, Salmo, etc.

Questão mais importante:


Tem a ver com a ocasião e o propósito de cada livro ou partes (necessário fonte de pesquisa)


2ª - Contexto literário:
As palavras só fazem sentido dentro das frases e na maior parte das frases na Bíblia somente tem o significado em relação as frases anteriores e posteriores
A pergunta mais importante que você fará e deverá ser repetida acerca de cada frase e parágrafo é:Qual é a razão disto?

Devemos descobrir qual é a linha do pensamento do autor, o que está dizendo aqui e por que diz exatamente isto.

Grego: Eisegeses = Eisegesis = consiste em introduzir (inferência) em um texto alguma coisa que alguém deseja que esteja ali, mas que na verdade não faz parte do mesmo.
Dicionário Teológico: Eisegese: Antônimo da exegese. Nesta, a Bíblia interpreta-se a si mesma. Naquela, o leitor procura imprimir ao texto sagrado a sua própria interpretação.
A exegese é a mãe da ortodoxia doutrinária. Já a eisegese é a matriz de todas as heresias. Ela gera o misticismo, e este acaba por dar à luz aos erros e aleijões doutrinários. Levemos em conta, também, que a eisegese é própria da especulação que, por sua vez, é a principal característica da filosofia.

Ora, se o nosso compromisso é com a Teologia, subentende-se que a matéria-prima de nossa lide é a revelação. Logo, a exegese é a nossa ferramenta. A Palavra de Deus não precisa de nossa interpretação, porquanto interpreta-se a si mesma. Ela reivindica tão-somente a nossa obediência.
Grego: Exegese = Exegese = consiste em estrair de um texto qualquer mediante legítimos métodos de interpretação o que se encontra ali.
No Antigo Testamento os sacerdotes eram os interpretes oficiais da Lei Mosaica, os escribas oficiais sucessores usualmente vinham da seita dos fariseus, única seita que conseguiu sobreviver a destruição de Jerusalém.
Grego: Exegese e Eixegese e uma vívida e criativa imaginação, criaram o Taumude.
No Novo Testamento existe muita exegese autêntica do Antigo Testamento, porém algumas passagens empregam alegoria.
Idade Média, nesse período da História a opinião geral dos exegetas como Pedro Lombard e Thomaz D´Aquino, era que a interpretação incorporava quatro modos básicos:

1º - Interpretação Literal;
2º - Interpretação Figurada;
3º - Interpretação Moral;
4º - Interpretação Espiritual ou (ver).

Durante a Reforma Protestante


Com a mentalidade de retorno à bíblia, a reforma frisava a comparação da Bíblia com a Bíblia, ou seja, a interpretação de um dado texto bíblico mediante ao apelo a outros textos bíblicos.
Com tudo a teologia ocidental continuou sendo a principal norma na interpretação das idéias protestantes, visto que as igrejas luterana e reformada são filhas da tradição ocidental que se concretizou na igreja Católica Romana.



Moderna Crítica Bíblica



Este assunto tem lançado tanto luzes quanto sombras sobre o conhecimento bíblico e teológico.
Apesar de ser uma atividade legítima e necessária afim de por os estudos bíblicos a para das evidências lingüísticas, literárias, históricas e científicas, infelizmente as pessoas que são conhecidas como críticas bíblicas, geralmente tem se mostrado dotadas de uma mentalidade cética, além de lhes faltar a experiência com a fé cristã.



Além da Exegese



É inútil esperar um delineamento da verdade inteira por mais exata e complexa que possa ser.
Ha coisas que Deus simplesmente não nos revelou - Dt. 29.29, nem por isso devemos diminuir a importância da pesquisa bíblica séria, mediante corretos métodos exegéticos.

- Deixe a Bíblia interpretar a própria Bíblia. Este princípio vem da Reforma Protestante.
O sentido mais claro e mais fácil de uma passagem explica outra com sentido mais difícil e mais obscuro. Este princípio é uma ilação do anterior.
- Jamais esquecer a Regra Áurea da Interpretação, chamada por Orígenes de Analogia da Fé. O texto deve ser interpretado através do conjunto das Escrituras e nunca através de textos isolados.
- Sempre ter em vista o contexto. Ler o que está antes e o que vem depois para concluir aquilo que o autor tinha em mente.
- Primeiro procura-se o sentido literal, a menos que as evidências demonstrem que este é figurado.
- Ler o texto em todas as traduções possíveis - antigas e modernas.
Muitas vezes uma destas traduções nos traz luz sobre o que o autor queria dizer.
- Apenas um sentido deve ser procurado em cada texto.
- O trabalho de interpretação é científico, por isso deve ser feito com isenção de ânimo e desprendido de qualquer preconceito. (o que poderíamos chamar de "achismos").
- Fazer algumas perguntas relacionadas com a passagem para chegar a conclusões circunstanciais. Por exemplo:
a) - Quem escreveu?
b) - Qual o tempo e o lugar em que escreveu?
c) - Por que escreveu?
d) - A quem se dirigia o escritor?
e) - O que o autor queria dizer?
10° - Feita a exegese, se o resultado obtido contrariar os princípios fundamentais da Bíblia, ele deve ser colocado de lado e o trabalho exegético recomeçado novamente.



Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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