História Do Cristianismo -
Teologia 32.168
CONTINUA A LUTA ENTRE O PAPISMO
E O PODER TEMPORAL
A luta entre o poder temporal e
o papismo - pois devemos considerá-la como sendo mais do que uma simples luta
entre dois homens - foi levada por diante, ora com mais, ora com menos zelo,
pelos papas que sucederam a Gregório, e nem a morte de Frederico, no ano de
1250, pôs fim à contenda. Foi só no pontificado de Bonifácio VIII que os
espíritos pensadores começaram a descobrir nestes contínuos esforços de Roma,
em querer desenvolver as suas pretensões temporais, sintomas de uma decadência,
lenta mas indiscutível, da sua supremacia.
Por toda a Europa os príncipes
se estavam levantando em defesa dos seus direitos temporais e recusando considerar
os seus reinos como feudos da Sé papal. Até mesmo na Inglaterra, apesar do
covarde exemplo de João, houve um monarca bastante ousado e poderoso para
resistir às ordens do papa, de modo que, quando Bonifácio imprudentemente
reclamou os seus direitos ao reino da Escócia, foi logo repudiado por Eduardo
I. Com igual ardor opuseram-se os nobres da Hungria e uma relação idêntica à
coroa daquele país, escolhendo eles um soberano a seu gosto, apesar de o papa
reclamar solenemente que o primeiro rei cristão da Hungria oferecera e dera
aquele reino à igreja romana. A prova de que Bonifácio não tinha de modo algum
desistido das loucas pretensões dos outros papas seus antecessores está numa
carta que dirigiu ao seu legado na Hungria, na ocasião acima mencionada, e que
estava cheio dos mais soberbos pensamentos; porém mal pensava ele quão cedo se
havia de manifestar a falsidade de tais idéias e quão cedo lhe havia de ser
tirada a glória de que se gabava.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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