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2 de julho de 2018

História De Israel – Teologia 31.256 (Livro 18 Cap 9) HERODIAS, MULHER DE HERODES, O TETRARCA, E IRMÃ DO REI AGRIPA, NÃO PODENDO TOLERAR A PROSPERIDADE DO IRMÃO, OBRIGA O MARIDO A IR A ROMA, PARA LÁ OBTER TAMBÉM UMA COROA. AGRIPA ESCREVE CONTRA ELE AO IMPERADOR. CAIO ENVIA HERODES E A MULHER PARA O EXÍLIO, A LIÃO.

História De Israel – Teologia 31.256

 
CAPÍTULO 9

HERODIAS, MULHER DE HERODES, O TETRARCA, E IRMÃ DO REI AGRIPA, NÃO PODENDO TOLERAR A PROSPERIDADE DO IRMÃO, OBRIGA O MARIDO A IR A ROMA, PARA LÁ OBTER TAMBÉM UMA COROA. AGRIPA ESCREVE CONTRA ELE AO IMPERADOR. CAIO ENVIA HERODES E A MULHER PARA O EXÍLIO, A LIÃO.

788.  Herodias, irmã do novo rei Agripa e mulher de Herodes, tetrarca da Galiléia e da Peréia, não pôde suportar a prosperidade de seu irmão, que o elevava acima de seu marido. Ela ardia de inveja ao ver aquele que antes fora obrigado a se refugiar junto deles por não ter meios de pagar as próprias dívidas retornar agora cumulado de honras e de glória. Tão grande mudança de fortuna era-lhe insuportável, principalmente quando o via caminhar com vestes reais no meio do povo. Assim, não podendo dissimular o despeito que sem cessar lhe roía o coração, insistia com o marido para que fosse a Roma reivindicar semelhante honra. Declarou ser-lhe intolerável ver Agripa — que era apenas filho de Aristóbulo, ao qual o pai mandara matar, e que fora obrigado a fugir por não ter recursos para saldar os próprios débitos — usando uma coroa, enquanto aquele que era filho de um rei e que todos os parentes desejavam ver carregando o cetro não aspirava a semelhante glória, contentando-se em levar uma vida modesta.
Dizia ela: "Se pudestes suportar até aqui viver numa condição menos elevada que a de vosso pai, começai agora a desejar pelo menos uma honra que seja digna do vosso nascimento. Não queirais ser inferior a um homem que outrora educastes nem tão fraco para não trabalhar, na abundância dos bens que desfrutais, pela obtenção de algo que ele conseguiu num estado de carência, em que tudo lhe faltava. É vergonhoso para vós caminhar à retaguarda daquele que já se viu na condição de não poder viver sem o vosso auxílio. Vamos, pois, a Roma e não poupemos para isso trabalhos nem despesas, porque não há maior prazer em conservar tesouros senão para empregá-los na obtenção de um reino".
Herodes, que amava a tranqüilidade e desconfiava da corte romana, tudo fez para dissuadir a mulher de tal idéia. Porém, quanto mais ela o via resistir, mais insistia, e nada havia que a sua paixão por obter um reino não a levasse a realizar para consegui-lo. Por fim, tanto o atormentou que ele não pôde mais resistir às suas importunações — esse consentimento foi-lhe arrancado, não obtido. E, com um soberbo séquito, partiram juntos para Roma. Agripa, apenas o soube, enviou Fortunato, um de seus libertos, ao imperador, com presentes e cartas, nas quais escreveu contra Herodes. Ele deu ao liberto o encargo de procurar a ocasião favorável para tratar do assunto junto a Caio.
Fortunato teve o vento tão favorável que chegou a Putéoli ao mesmo tempo que Herodes. Caio achava-se então em Bayes, pequena cidade da Campanha, onde existem soberbos palácios, em grande número, construídos pelos imperadores, sendo que cada um deles se havia esforçado para construir o maior em magnificência. Fora convidado a ir para lá porque havia também fontes e banhos de água quente, não menos agradáveis que benéficos para a saúde. Depois que Herodes cumprimentou o imperador, Fortunato apresentou-lhe as cartas de Agripa. Ele as leu na mesma hora e entendeu que Agripa acusava Herodes de haver conspirado com Sejano contra Tibério e de agora favorecer Artabano, rei dos partos, contra o próprio Caio — e não era necessário maior prova que o fato de ele ter em seus arsenais o suficiente para armar setenta mil homens.
O imperador, impressionado com tal acusação, perguntou a Herodes se era verdade que ele possuía tão grande quantidade de armas. E, como ele respondesse que sim, porque não o podia negar, julgou que a traição dele era verdadeira. Assim, tirou-lhe a tetrarquia e anexou-a ao reino de Agripa, confiscou todo o seu dinheiro, entregando-o também ao Agripa, e condenou-o ao exílio perpétuo em Lião, cidade das Gálias. Porém, ao saber que a mulher de Herodes era irmã de Agripa, decidiu deixar com ela aquele dinheiro, na convicção de que a princesa não desejava seguir o marido em sua desgraça, e disse-lhe que a perdoava, por causa de seu irmão.
Ela então respondeu: "Vós agis, senhor, de uma maneira digna de vós, fazen-do-me esse favor. Todavia, o amor pelo meu marido não me permite recebê-lo. Como tive parte na sua prosperidade, não é justo que eu o abandone agora no infortúnio". Tão grande coragem numa mulher foi intolerável a Caio, e ele a mandou também para o exílio, entregando todos os seus bens a Agripa. Deus assim castigou Herodias pela inveja que sentia da felicidade de seu irmão e Herodes por ter dado ouvidos às vãs insinuações de sua mulher.
789.  Esse novo imperador governou muito bem durante os dois primeiros anos de seu reinado. Ele conquistou o coração dos romanos e de todos os povos sujeitos ao império. Mas esse grande poder a que se viu elevado deixou-o depois tão cheio de si que ele se esqueceu de que era homem. A sua loucura cresceu tanto que ele chegou a proferir blasfêmias contra Deus e a atribuir a si mesmo honras que somente a Ele pertencem.



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