História De Israel – Teologia 31.104
CAPÍTULO 8
MORTE DE JEÚ, REI DE ISRAEL. JEOACAZ, SEU FILHO, SUCEDE-O.
JOÁS, REI DE JUDÁ, RESTAURA O TEMPLO EM JERUSALÉM. MORTE DE JOIADA, SUMO
SACERDOTE. JOÁS ESQUECE-SE DE DEUS E ENTREGA-SE A TODA ESPÉCIE DE
IMPIEDADE. MANDA APEDREJAR ZACARIAS, SUMO SACERDOTE E FILHO
DE JOIADA, QUE O REPREENDIA. HAZAEL, REI DA SÍRIA, CERCA
JERUSALÉM.
JOÁS ENTREGA-LHE TODOS OS SEUS TESOUROS PARA FAZÊ-LO
LEVANTAR O
CERCO. É MORTO PELOS AMIGOS DE ZACARIAS.
390. Hazael, rei da
Síria, fez guerra a Jeú, rei de Israel, e devastou todo o país que as tribos de
Rúben, Gade e metade da de Manasses ocupavam, além do Jordão. Sem que jeú
pensasse em impedi-lo, saqueou também as cidades de Gileade e de Basã, incendiou
tudo e não poupou nenhum dos que lhe caíram nas mãos. Esse infeliz rei de
Israel, cujo zelo aparente havia sido mera hipocrisia, desprezou as leis de
Deus por um orgulho sacrílego. Reinou vinte e oito anos e jeoacaz, seu filho,
sucedeu-o.
391. 2 Reis 12; 2
Crônicas 24. Como a conservação do Templo fora inteiramente negligenciada sob o
reinado de Jeorão, de Acazias e de Atalia, Joás, rei de judá, resolveu
restaurá-lo e ordenou a joiada que enviasse levitas a todo o reino para obrigar
os súditos a contribuir cada qual com meio sido de prata. Joiada julgou que o
povo não daria de boa mente essa contribuição e assim não cumpriu a ordem.
Joás, no vigésimo terceiro ano de seu reinado, declarou-lhe que o considerava
malvado e ordenou-lhe que fosse mais cuidadoso no futuro e provesse a
res-tauração do Templo.
O sumo sacerdote então imaginou um meio de obrigar o povo a
contribuir de boa vontade. Mandou fazer um cofre de madeira, bem fechado, com
uma abertura por cima, como uma fenda, que foi posto no Templo, junto do altar.
Cada um, segundo a sua devoção, deveria depositar ali uma contribuição para a
restauração do Templo. Essa maneira de pedir a restauração foi agradável ao
povo, que se acotovelava, à porfia, para nele depositar ouro e prata. O
sacerdote e o secretário encarregado da guarda do tesouro do Templo esvaziavam
todos os dias o cofre na presença do rei e, depois de contar e anotar a soma
que lá havia, tornavam a colocá-lo no lugar. Quando já havia dinheiro
suficiente, o sumo sacerdote e o rei mandaram vir os operários e o material
necessário. Terminada a obra, empregaram o restante do ouro e da prata, que era
em grande quantidade, para fazer as taças, os copos e outros vasos próprios
para o serviço divino. Não se passava um dia em que não se oferecesse a Deus um
grande número de sacrifícios.
Observou-se essa praxe com rigor durante todo o tempo em que
o sumo sacerdote viveu. Ele morreu na idade de cento e trinta anos, e o
sepultaram no túmulo dos reis, tanto por causa de sua rara probidade quanto por
haver ele conservado a coroa na família de Davi. Logo o rei Joás e, à sua
imitação, os principais do país se esqueceram de Deus. Entregaram-se a toda
sorte de impiedade e pareciam ter prazer em calcar aos pés a religião e a
justiça. Deus repreendeu-os severamente, por meio dos profetas, que lhes
mostraram o quanto Ele estava irritado contra eles. Mas eles estavam tão
empedernidos no pecado que nem as ameaças nem o exemplo dos horríveis castigos
que seus antepassados haviam sofrido por caírem nos mesmos crimes os trouxeram
de volta ao cumprimento do dever.
Tanto cresceu o seu frenesi que Joás, esquecendo os favores
que devia a Joiada, mandou apedrejar Zacarias no próprio Templo pelo fato de
este, por inspiração divina, havê-lo exortado na presença de todo o povo a agir
com justiça no futuro e por ameaçá-lo com grandes castigos, caso continuasse no
pecado. Zacarias era filho de joiada e lhe sucedera no cargo de sumo sacerdote.
Esse santo homem, ao morrer, tomou a Deus por testemunha de como o príncipe, em
recompensa ao salutar serviço que lhe prestava e também pelo trabalho de seu
pai, fora injusto e cruel a ponto de fazê-lo morrer daquele modo.
392. Deus não tardou muito tempo em castigar esse tão grande
crime. Hazael, rei da Síria, entrou com um grande exército no reino de Joás.
Ele tomou, saqueou e destruiu a cidade de Gate e sitiou Jerusalém. Joás foi
tomado de tal medo que, para se ver livre desse grande perigo, lhe entregou
todos os tesouros do Templo, bem como os dos reis seus predecessores, e todos
os presentes oferecidos a Deus pelo povo. Isso contentou a ambição daquele
soberano, que levantou o cerco e retirou-se. Mas Joás não pôde evitar o castigo
que merecia. Foi vítima de uma grave enfermidade, e os amigos de Zacarias o
mataram no leito, para vingar a morte do amigo e do filho de um homem cuja
memória era tida em tão grande veneração. O mau príncipe tinha então quarenta e
sete anos. Enterraram-no em Jerusalém, porém não no sepulcro dos reis, porque
não foi julgado digno disso.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
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