Doutrinas Bíblicas - Teologia 14.24
O QUE A BÍBLIA DIZ A RESPEITO DA DOUTRINA DO SONO DA
ALMA 
Muitos  grupos 
religiosos  acreditam  que 
quando  o  homem 
morre,  ele  fica  
inconsciente, não percebendo o que se passe ao seu redor. Porém, a
Bíblia não   ensina  a 
doutrina  do  “Sono 
da  Alma”.  O 
fato  de  que 
a  alma  dos 
cristãos  vai   imediatamente  para 
a  presença  de 
Deus  também  significa 
que  a  doutrina 
do   sono da alma está errada.
Essa doutrina ensina que quando os cristãos morrem,   eles  
entram   em   um  
estado   de   existência  
inconsciente   e   que  
voltarão   à   consciência somente quando Cristo voltar e
ressuscitá-los para a vida eterna.  
Precisamos entender que as Escrituras
quando falam da morte como “dormir”,  
trata-se  apenas  de  uma  metáfora 
usada  para  indicar 
que  a  morte 
é  apenas   temporária para os cristãos, como é temporário
o sono. Isso é visto claramente,   por
exemplo, quando Jesus fala a seus discípulos sobre a morte de Lázaro.
Jesus   diz:  “Nosso 
amigo  Lázaro  adormeceu, 
mas  vou  para 
despertá-lo”  (Jo.  11.11).  
Devemos  notar  que 
Jesus  não  diz 
aqui  que  alma 
de  Lázaro  adormeceu, 
nem   qualquer  texto 
bíblico  de  fato 
afirma  que  a 
alma  de  alguém 
está  dormindo  ou 
inconsciente (declaração necessária
para provar a doutrina do sono da alma). Em  
vez  disso  Jesus 
diz  apenas  que 
Lázaro adormeceu.  João  prossegue, 
explicando:   “Jesus, porém,
falar; com respeito à morte de Lázaro; mas eles supunham que   tivesse 
falado  do  repouso 
do  sono.  Então, 
Jesus  lhes  disse 
claramente:  Lázaro   morreu” (Jo. 1.13, 14). Os outros versículos
que falam sobre dormir após a morte   são
igualmente metáforas que ensinam que a morte é temporária. 
Já os textos que indicam que os
mortos não louvam a Deus, ou que a atividade  
consciente cessa depois da morte, devem ser entendidos da perspectiva da
vida   nesse mundo. De nossa perspectiva,
uma vez que pessoa esteja morta, ele não  
se  envolve  mais 
com  atividades  como 
essas.  Mas  o 
Salmo  115  apresenta 
a   perspectiva bíblica plena
sobre essa posição. O texto diz: “Os mortos não louvam   o 
Senhor,  nem  os  que
 descem 
à  região  do 
silêncio”.  Prossegue,  porém, 
no   próximo versículo com um
contraste indicando que aqueles que crêem em Deus   bendirão o Senhor para sempre: “Nós, porém,
bendiremos o Senhor, desde agora   e para
sempre. Aleluia!” (Sl. 115.17-18). 
Finalmente, os versículos citados
acima que mostram que a alma dos cristãos vai 
imediatamente a presença de Deus e
desfruta da comunhão com Ele ali (IICo 5.8; 
Fp 1.23 e Hb. 12.23) indicam todos
que o cristão tem consciência e comunhão 
com Deus imediatamente após a morte.
Jesus não disse: “Hoje já não terás mais  
consciência de nada que esta acontecendo”, mas sim “Hoje estarás comigo
no   Paraíso” (Lc. 23.43). Certamente o
conceito de paraíso naquela época não era de  
existência inconsciente mas sim de existência de grande bênção e de
regozijo na   presença de Deus. Paulo não
disse: “Tenho o desejo de partir e ficar inconsciente   por muito tempo”, mas sim “tenho o desejo de
partis e estar com Cristo” (Fp. 1.2  
3)  —  e 
sem  dúvida  ele 
sabia  que  Cristo 
não  era  um 
Salvador  inconsciente,   adormecido, mas sim alguém que está vivo,
ativo e reinando no céu. Estar com  
Cristo era desfrutar a bênção da comunhão da sua presença, e é essa a
razão por   que partir e estar com ele
era incomparavelmente melhor (Fp. 1.23). Foi por isso   que ele disse: “Preferindo deixar o corpo e
habitar com o Senhor” (II Co. 5.8). 
Apocalipse  6:9-11 
e  7:9-10  também 
mostram  claramente  as 
almas  dos  mortos  
que  foram  para 
o  céu  orando 
e  adorando  a 
Deus:  “Clamaram  em 
grande  voz,   dizendo: 
Até  quando,  ó 
Soberano  Senhor,  santo 
e  verdadeiro,  não 
julgas,  nem   vingas o nosso sangue dos que habitam sobre
a terra?”. E eles foram vistos “em   pé,  diante 
do  trono  e 
diante  do  Cordeiro, 
vestidos  de  vestiduras 
brancas,  com   palmas nas mãos; e clamavam em grande voz,
dizendo: Ao nosso Deus, que se   assenta
no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação” (Ap 7:9-10). Todos esses 
versículos  negam 
a  doutrina  do 
“aniquilacionismo”  ou  “sono 
da  alma”,  pois  
deixam claro que a alma do cristão experimenta comunhão consciente com
Deus   no céu imediatamente após a
morte.  
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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